quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

      MEC divulga nova lista de cursos superiores com avaliação ruim



  G1, São Paulo

Instituições terão de cumprir exigências e melhorar o conceito dos cursos. 

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação publicou na edição desta terça-feira (8) do “Diário Oficial da União” uma nova relação de cursos de graduação obtiveram resultados insatisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) referente ao ano de 2011.
A lista  tem 38 cursos de 21 instituições de ensino superior, sendo quatro universidades federais, cinco universidades particulares, quatro institutos federais e sete centros universitários.
Na lista estão cursos da PUC-SP (cursos de história e geografia), PUC-Campinas (ciências biológicas, ciências sociais, educação física, engenharia civil, quimica e letras português e inglês), PUC Goiás (engenharia civil), PUC Minas (ciências biológicas e ciências sociais), Mackenzie (arquitetura e urbanismo); as federais de Rondônia (pedagogia), Tocantins (pedagogia), Univasf (arqueologia) e do Recôncavo da Bahia (matemática).
Também aparecem os institutos federais de educação de Roraima (saneamento ambiental), Ceará (automação industrial e química), Pará (análise e desenvolvimento de sistemas), Sertão Pernambucano (física), e Fluminense (análise e desenvolvimento de sistemas, engenharia de controle e automação e manutenção industrial).
Entre os centros universitários estão cursos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ), com engenharia de controle e automação, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, e engenharia mecânica; FESSC (redes de computadores), Uninassau (arquitetura e urbanismo), Unianchieta (engenharia de produção), Unipinhal (ciências biológicas), Unisalesiano (educação física) e Uniflu (arquitetura e urbanismo).
Os vestibulares para estes cursos não serão suspensos. No entanto, as instituições que organizam os cursos terão de cumprir medidas cautelares preventivas de ajustes para melhoria da avaliação destes cursos. Todas as instituições que tiraram igual ou menor que 2 no CPC serão convocadas a estabelecer um protocolo de compromisso junto ao MEC e terão de gerar relatórios a cada dois meses sobre o andamento das mudanças. Elas terão 60 dias para cumprir as exigências relacionadas ao corpo docente, como contratar novos mestres ou doutores, por exemplo; e 180 dias para se adequar na questão da infraestrutura, como criação ou reforma de laboratórios ou bibliotecas.
Outro lado
G1 entrou em contato com as instituições e aguarda retorno.
A reitoria da PUC-SP afirmou que "a nova gestão da universidade avaliará todos os componentes que levaram ao resultado não adequado obtido pelos cursos de geografia e história e buscará melhorar o que for necessário. Também observará as exigências do MEC em relação aos referidos resultados".
A assessoria da PUC-Campinas informou que o projeto pedagógico está em constante processo de aprimoramento e que a universidade aguardará pelo comunicado oficial do MEC, para tomar as providências necessárias. Além disso, também alegou que alguns cursos sofreram boicote durante a realização da prova.
A PUC Minas disse que só vai se pronunciar após ser notificada pelo MEC.
A PUC Goias disse, em nota, que "o curso de engenharia civil é umd os mais tradicionais da região Centro-Oeste, e que o resultado do CPC depende da adesão dos alunos ao Enade e não reflete as melhorias e os investimentos realizados nos últimos anos na engenharia Civil". A PUC Goiás afirmou que "a visita in loco permitirá ao MEC ter uma visão mais completa do curso e formular uma avaliação mais abrangente".
A reitoria do Mackenzie afirmou que "o curso de arquitetura e urbanismo obteve um desempenho atípico na avaliação do Enade, sobretudo quando observada sua trajetória de 95 anos, seu histórico nas avaliações anteriores e, mesmo, em outras formas de avaliação". E que "várias providências estão sendo tomadas, entre elas a instituição de uma comissão interna de avaliação, que envolverá toda comunidade acadêmica (professores, alunos, funcionários e gestores), para realizar o estudo aprofundado desses indicadores".
Na UFRB, a pró-reitoria de graduação informou que se reuniu com o Colegiado do Curso de Licenciatura em matemática para discutir um plano de providências para melhoria do curso, como análise das prova do Enade, melhoria do laboratório de matemática, e revisão do projeto pedagógico do curso.
Na Unir, o pró-reitor Jorge Coimbra disse que esse resultado deve ser avaliado de forma prudente. Para ele há problemas em vários setores da universidade que resultam em consequências não satisfatórias para o curso de história. "Vamos fazer uma reunião com o Núcleo de Ciências Humanas e com a chefia do Departamento de História para avaliarmos quais os pontos falhos do curso. De forma geral sabemos quais a deficiências da universidade", afirmou. "Sobre o corpo docente, tenho certeza que não enfrentamos problemas, pois nossos professores são habilitados e a maioria possui mestrado e doutorado, mas sobre a insfraestrutra da instituição, isso sim deixa a desejar. Nossos laboratórios didáticos são precários e a manutenção deles assim como das salas de aula também são problemas enfrentados pela universidade".
No Cefet-RJ, segundo Luiz Eduardo Laranjeira, assessor do diretor-geral do centro, a avaliação dos alunos sobre a infra-estrutura do Cefet foi o que mais prejudicou a nota dos cursos. Luiz disse ainda que houve uma reunião para analisar as deficiências e para saber se a greve dos professores afetou o desempenho.
O Instituto Federal do Ceará (IFCE) diz que fará os esclarecimentos solicitados ao Ministério e continuará implementando ações para melhorar, ainda mais, a infraestrutura dos cursos citados.
Como é a avaliação
O CPC avalia o rendimento dos alunos, a infraestrutura e o corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa em 15% do total; a dedicação integral, 7,5% e o número de doutores, também 7,5%.
Em 2011, foram avaliados 8.665 cursos, sendo 6.083 do sistema federal de ensino, das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.
Do total, 4.458 tiveram CPC satisfatório, sendo 1.272 federais e 3.186 particulares. Dos cursos avaliados, 672 tiveram CPC insatisfatório, sendo 124 federais e 548 particulares. Outros 1.114 cursos ficaram sem conceito.
Suspensão
Em dezembro, o MEC divulgou a lista de 207 cursos superiores que tiveram seus vestibulares suspensos por terem obtido índice insatisfatório (nota menor de 3) no Conceito Preliminar de Curso (CPC) nas últimas medições realizadas, em 2008 e 2011. Ao todo, o ingresso para 38.794 vagas estará suspenso.
Fonte:
                                                                                                                            Postado por:
                                                                                                           Simone Araújo da Silva Salvino
Graduanda do Curso de Pedagogia(UFCG) e Bolsistas do PET.
                                                                                                          
                                            

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

             MEC não concorda com 'pontos centrais' do texto do PNE, diz Mercadante.

 FLÁVIA FOREQUE                                                                                                                            

 DE BRASÍLIA

     Alguns artigos preveem punição para os gestores que não cumprirem o orçamento previsto para a educação ou as metas do plano. 



Uma semana depois de o PNE (Plano Nacional de Educação) ter sido aprovada em menos de cinco minutos por comissão do Senado Federal, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) afirmou que a pasta não concorda com mudanças feitas pelo grupo.

O último texto da proposta, que reúne 20 metas para o setor na próxima década, seguiu relatório elaborado pelo senador tucano Álvaro Dias (PR). O documento foi aprovado num deslize da base aliada: o PSDB aproveitou o fato de ter o comando da comissão de Educação da Casa para aprovar rapidamente o texto sugerido por Dias.

"Há alguns pontos centrais em que não há acordo nem com o MEC e, ao que me consta, nem com os relatores na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] e de Assuntos Econômicos", disse o ministro nesta terça-feira (3) em relação aos grupos que analisaram o texto antes da Comissão de Educação.

Entre os pontos de divergência estão os artigos que preveem punição para os gestores que não cumprirem o orçamento previsto para educação ou as metas do plano. Para Mercadante, esse é um tema "que deve ser discutido com muita cautela".

"[Esse tema] Não estava no PNE da Câmara e não deveria estar no PNE do Senado. Essa é uma matéria que achamos que tem que ser tratada no âmbito do projeto de lei específico", disse o ministro. Ele também fez ressalvas à destinação para educação de 50% dos bônus de assinatura de contratos de partilha para produção de petróleo e gás.

"Não há nenhuma perspectiva de nenhum grande campo de petróleo a ser licitado num horizonte próximo. Então, não resolve o problema do financiamento. (...) Estamos muito longe de alcançar os 10% do PIB", disse.

Mercadante se reuniu na tarde de hoje com a liderança do PMDB para tratar do tema. Ele afirmou que o MEC espera que o tema tenha sua tramitação concluída no Legislativo ainda neste ano. Enviado ao Congresso Nacional pelo Executivo, o PNE é debatido pelos congressistas há três anos.

Fonte: 

www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/12/1380196-mec-nao-concorda-com-pontos-centrais-do-texto-do-pne-diz-mercadante.shtml

                                                                                                                                              Postado por:
                                                                                                                        
                                                                                                         Ayrla Julliana da Silva Costa.
                                                                       
                                                                       Graduanda do Curso de Pedagogia (UFCG) e Bolsita do PET.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Da relação direta entre ter de limpar seu banheiro você mesmo e poder abrir sem medo um Mac Book no ônibus

Excelente texto extraído do blog de Daniel Duclos, brasileiro que atualmente mora na Holanda. De uma lucidez impressionante.



A sociedade holandesa tem dois pilares muito claros: liberdade de expressão e igualdade. Claro, quando a teoria entra em prática, vários problemas acontecem, e há censura, e há desigualdade, em alguma medida, mas esses ideais servem como norte na bússola social holandesa.
Um porteiro aqui na Holanda não se acha inferior a um gerente. Um instalador de cortinas tem tanto valor quanto um professor doutor. Todos trabalham, levam suas vidas, e uma profissão é tão digna quanto outra. Fora do expediente, nada impede de sentarem-se todos no mesmo bar e tomarem suas Heinekens juntos. Ninguém olha pra baixo e ninguém olha por cima. A profissão não define o valor da pessoa – trabalho honesto e duro é trabalho honesto e duro, seja cavando fossas na rua, seja digitando numa planilha em um escritório com ar condicionado. Um precisa do outro e todos dependem de todos. Claro que profissões mais especializadas pagam mais. A questão não é essa. A questão é “você ganhar mais porque tem uma profissão especializada não te torna melhor que ninguém”.
Profissões especializadas pagam mais, mas não muito mais. Igualdade social significa menor distância social: todos se encontram no meio. Não há muito baixo, mas também não há muito alto. Um lixeiro não ganha muito menos do que um analista de sistemas. O salário mínimo é de 1300 euros/mês. Um bom salário de profissão especializada, é uns 3500, 4000 euros/mês. E ganhar mais do que alguém não torna o alguém teu subalterno: o porteiro não toma ordens de você só porque você é gerente de RH. Aliás, ordens são muito mal vistas. Chegar dando ordens abreviará seu comando. Todos ali estão em um time, do qual você faz parte tanto quanto os outros (mesmo que seu trabalho dentro do time seja de tomar decisões).
Esses conceitos são basicamente inversos aos conceitos da sociedade brasileira, fundada na profunda desigualdade. Entre brasileiros que aqui vêm para trabalhar e morar é comum – há exceções -  estranharem serem olhados no nível dos olhos por todos – chefe não te olha de cima, o garçom não te olha de baixo. Quando dão ordens ou ignoram socialmente quem tem profissão menos especializadas do que a sua, ficam confusos ao encontrar de volta hostilidade em vez de subserviência. Ficam ainda mais confusos quando o chefe não dá ordens – o que fazer, agora?
Os salários pagos para profissão especializada no Brasil conseguem tranquilamente contratar ao menos uma faxineira diarista, quando não uma empregada full time. Os salários pagos à mesma profissão aqui não são suficientes pra esse luxo, e é preciso limpar o banheiro sem ajuda – e mesmo que pague (bem mais do que pagaria no Brasil a) um ajudante, ele não ficará o dia todo a te seguir limpando cada poerinha sua, servindo cafézinho. Eles vêm, dão uma ajeitada e vão-se a cuidar de suas vidas fora do trabalho, tanto quanto você. De repente, a ficha do que realmente significa igualdade cai: todos se encontram no meio, e pra quem estava no Brasil na parte de cima, encontrar-se no meio quer dizer descer de um pedestal que julgavam direito inquestionável (seja porque “estudaram mais” ou “meu pai trabalhou duro e saiu do nada” ou qualquer outra justificativa pra desigualdade).
Porém, a igualdade social holandesa tem um outro efeito que é muito atraente pra quem vem da sociedade profundamente desigual do Brasil: a relativa segurança. É inquestionável que a sociedade holandesa é menos violenta do que a brasileira. Claro que aqui há violência – pessoas são assassinadas, há roubos. Estou fazendo uma comparação, e menos violenta não quer dizer “não violenta”.
O curioso é que aqueles brasileiros que queixam-se amargamente de limpar o próprio banheiro, elogiam incansavelmente a possibilidade de andar à noite sem medo pelas ruas, sem enxergar a relação entre as duas coisas. Violência social não é fruto de pobreza. Violência social é fruto de desigualdade social. A sociedade holandesa é relativamente pacífica não porque é rica, não porque é “primeiro mundo”, não porque os holandeses tenham alguma superioridade moral, cultural ou genética sobre os brasileiros, mas porque a sociedade deles tem pouca desigualdade. Há uma relação direta entre a classe média holandesa limpar seu próprio banheiro e poder abrir um Mac Book de 1400 euros no ônibus sem medo.
Eu, pessoalmente, acho excelente os dois efeitos. Primeiro porque acredito firmemente que a profissão de alguém não têm qualquer relação com o valor pessoal. O fato de ter “estudado mais”, ter doutorado, ou gerenciar uma equipe não te torna pessoalmente melhor que ninguém, sinto muito. Não enxergo a superioridade moral de um trabalho honesto sobre outro, não importa qual seja. Por trabalho honesto não quero dizer “dentro da lei” -  não considero honesto matar, roubar, espalhar veneno, explorar ingenuidade alheia, espalhar ódio e mentira, não me importa se seja legalizado ou não. O quanto você estudou pode te dar direito a um salário maior – mas não te torna superior a quem não tenha estudado (por opção, ou por falta dela). Quem seu paí é ou foi não quer dizer nada sobre quem você é. E nada, meu amigo, nada te dá o direito de ser cuzão. Um doutor que é arrogante e desonesto tem menos valor do que qualquer garçom que trata direito as pessoas e não trapaceia ninguém. Profissão não tem relação com valor pessoal.
Não gosto mais do que qualquer um de limpar banheiro. Ninguém gosta – nem as faxineiras no Brasil, obviamente. Também não gosto de ir ao médico fazer exames. Mas é parte da vida, e um preço que pago pela saúde. Limpar o banheiro é um preço a pagar pela saúde social. E um preço que acho bastante barato, na verdade.
Fonte:


                                                 Postado por:
Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Kilma Wayne
Graduandas do Curso de Pedagogia(UFCG) e Bolsistas do PET.

sábado, 23 de novembro de 2013

XII Fórum Paraibano dos Grupos PET

O Fórum Paraibano dos Grupos PET é um evento realizado anualmente, unindo todos os Grupos PET do estado, com o objetivo de discutir questões relevantes para os grupos e para o programa como um todo. Os temas a serem abordados no Fórum são levados para a discussão no ENEPET (Encontro Nordestino dos Grupos PET), os quais, por sua vez, são discutidos no ENAPET (Encontro Nacional de Grupos PET).
Em 2013, o XII Fórum foi realizado no dia 09 de novembro na cidade de Areia, no Centro de Ciências Agrárias – UFPB, e o PET/Pedagogia da UFCG esteve presente.
O evento foi composto por Grupos de Trabalho, Grupos de Discussão, Reunião de Tutores, Reunião de PETianos e Assembléia Geral.
Assim como decido no XI Fórum Paraibano dos Grupos(2012), a representação discente  Paraibana fica a cargo de dois alunos de cada instituição. Os representantes eleitos da UFCG são: Thiago Almeida (PET/Computação) e Bruna Diniz (PET/Pedagogia).

PET/Computação(UFCG) e PET/Pedagogia(UFCG)

Abertura

Apresentação de trabalho



                             


                                                                                                                      Postado por:
Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Vanessa Barbosa da Silva
 Graduandas do Curso de Pedagogia da UFCG e Bolsistas do PET.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

MEC poderá atender só a Educação Básica.


O MEC poderá atender só a Educação Básica. Pelo projeto do Senado, o Ensino Superior passaria para o Ministério de C&T.

     O Ministério da Educação (MEC) poderá ficar encarregado de atender apenas da Educação Infantil ao Ensino Médio. O projeto que transforma o MEC em Ministério da Educação de Base foi aprovado ontem na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Pelo texto, o Ensino Superior passaria a ser regulado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A matéria segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

    O autor do PLS 518/2009, senador Cristovam Buarque, argumenta que a mudança é necessária, pois o governo federal tem dado mais importância ao Ensino Superior do que à Educação Básica, "um erro grave", em sua opinião. Já o relator do projeto na Comissão, senador Aloysio Nunes, reconhece o mérito da proposta, embora frise que a União vem atuando, nos últimos anos, de maneira crescente na Educação Básica, em razão, até mesmo, da pressão do Parlamento para que o Poder Executivo assuma mais responsabilidades para com os sistemas de Ensino - atuação ainda tímida e insuficiente, na avaliação do senador.
 Aloysio, entretanto, apontou vício de iniciativa do projeto, já que a criação de ministérios e órgãos da administração pública é competência exclusiva da Presidência da República, assim como a organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar em aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. Como a análise da constitucionalidade da proposta compete à CCJ, o relator apresentou parecer favorável para que a matéria prossiga na tramitação e seja reavaliada.



Fonte: CORREIO DO POVO - RS 
Postado por:
Vanderléia Lucena Meira
Graduanda do Curso de Pedagogia(UFCG) e Bolsista do PET.



 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MEC anuncia programa nos moldes do Mais Médicos para professores



Mais Professores estimularia ida de docentes a municípios carentes.
Programa ainda está em fase de formulação e deve priorizar o NE e o N.


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira (21) que pretende criar um programa para levar professores a regiões do país mais carentes desses profissionais. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais desafios atuais do ensino médio, Mercadante afirmou que o programa poderá seguir os moldes do Mais Médicos, que pesquisa, junto aos municípios brasileiros, vagas abertas para médicos e abre editais para selecionar profissionais que serão contratados como bolsistas para atuar nessas cidades necessitadas.
O nome provisório do programa, segundo o ministro, é Programa Nacional de Professores Visitantes na Educação Básica – Mais Professores. Ele foi apresentado na reunião de uma comissão especial da Câmara, criada em 2012 e dedicada à formulação de um projeto de lei para reformular o ensino médio brasileiro.
“É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, afirmou Mercadante no Congresso, segundo nota da assessoria de imprensa do Ministério da Educação.
O MEC afirmou ainda que o Mais Professores ainda está em fase de formulação, e não há detalhes sobre como ele vai funcionar. Porém, os municípios que serão beneficiados por ele estão principalmente nas regiões Nordeste e Norte.
Entre as outras medidas debatidas pelo ministro na Câmara dos Deputados nesta quarta, segundo a assessoria de imprensa do MEC, estão a reforma do currículo do ensino médio, para priorizar a interdisciplinaridade, mais investimentos em escola em tempo integral, incentivar a ampliação de vagas no ensino médio profissional e oferecer mais bolsas de estudo e pesquisa a jovens estudantes interessados em ciência e em licenciatura.


Postado por:
Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Graduanda do Curso de Pedagogia(UFCG) e Bolsista do PET.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SELEÇÃO 2013 - RESULTADO FINAL


    Universidade Federal de Campina Grande
 Centro de Humanidades
                                                    Unidade Acadêmica de Educação                                                                                     Curso de Pedagogia
             Programa de Educação Tutorial – PET
Seleção de Bolsistas – 2013
           EDITAL N° 01/2013 
          COMPLEMENTAÇÃO



A Tutoria do Grupo PET/Pedagogia torna público, pelo presente edital, o acréscimo de uma vaga às divulgadas no Edital nº01/2013, publicado em 12 de setembro de 2013, perfazendo um total de sete vagas, a serem preenchidas no processo de seleção de bolsistas para o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus I.


Campina Grande, 16 de outubro de 2013.

                                                        

Melânia Mendonça Rodrigues
Tutora do Grupo Pedagogia


FICHA-SÍNTESE ETAPA ELIMINATÓRIA

                                                   FICHA-SÍNTESE ETAPA CLASSIFICATÓRIA


 RESULTADO FINAL






Aprovados e classificados, mandem seus e-mails para brunasonaly@hotmail.com

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

5,2 milhões de professores necessários para atingir meta de educação



Por  CBN Foz com informações da ONU

ONU diz que 57 milhões de alunos estão fora da escola primária; 250 milhões de crianças não sabem ler nem escrever; Dia Mundial do Professor foi neste sábado.
A ONU afirmou que o mundo precisará de 5,2 milhões de professores para atingir as metas de educação primária universal até 2015.
Serão 1,6 milhão de novos contratados e 3,6 milhões apenas para substituir aqueles que estão se aposentando ou deixando a profissão.
Professor
A informação foi divulgada para marcar o Dia Mundial dos Professores,  comemorado neste sábado, 5 de outubro.
O comunicado foi preparado por quatro agências da ONU: a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e o Unicef, Fundo da ONU para a Infância.
Além deles, participaram também o Programa para o Desenvolvimento, Pnud e a Organização Internacional do Trabalho, OIT.
Futuro
Segundo as agências, os professores representam a chave de um futuro melhor para todos. "Eles inspiram e desafiam os cidadãos globais."
O documento afirma que nada pode substituir um bom professor. Segundo ele, evidências mostram que os professores, suas habilidades e conhecimentos são os fatores mais importantes para uma educação de qualidade.
Isso exige um treinamento rigoroso e um desenvolvimento profissional contínuo.
A ONU diz que todos sabem disso, mas que frequentemente os professores continuam recebendo baixos salários e são excluídos das políticas de educação e de todas as decisões do setor.
Solução
Segundo as agências, aprender não é possível sem professores profissionais, bem treinados e valorizados. Os mestres são a solução para a crise do ensino.
Eles fazem parte da Primeira Iniciativa para a Educação Global do Secretário-Geral, Ban Ki-moon, que tem como meta garantir que cada criança frequente a escola, receba uma educação de qualidade e desenvolva um novo sentido de cidadania global.
A iniciativa diz que a educação das gerações futuras está em jogo a menos que se coloque o melhor professor possível dentro de cada sala de aula.
Números
Segundo as Nações Unidas, 57 milhões de crianças estão fora da escola primária. Se a tendência atual continuar, a ONU calcula que 49% desses menores nunca entrarão numa sala de aula.
Outro fator preocupante é que 250 milhões de crianças chegam aos 10 anos, o que corresponde à quarta série primária, sem saber ler ou escrever. Aproximadamente metade desses menores está na escola.
Uma pesquisa feita pela Unesco mostrou que a falta crônica de professores deve persistir depois de 2015 caso nada seja feito.
Até 2030, o documento mostra que o mundo vai precisar de mais 3,3 milhões de professores para o ensino primário e 5,1 milhões para o ensino secundário.
Segundo a Unesco, 58% dos países não têm professores suficientes para atingir as metas até 2015.
 Postado por:
Elizângela França
Meryglaucia Azevedo