quarta-feira, 27 de junho de 2012

Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB



Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.
Esse era o ponto mais polêmico do projeto. Após muitas negociações, o relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) apresentou um índice de 8% do PIB, acordado com o governo. Ainda assim, parlamentares ligados à educação e movimentos sociais pressionavam pelo patamar de 10%.
Na reunião de terça-feira, 26, relator da matéria acatou um destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que aumentava o patamar de 8% do PIB proposto pelo governo para 10%. Conforme o texto aprovado, a determinação é que se amplie os recursos para educação dos atuais 5,1% do PIB para 7%, no prazo de cinco anos, até atingir os 10% ao fim de vigência do plano. A proposta agora segue para o Senado.
Procurado pelo Estadão.edu, o MEC afirmou, em nota, que a proposta aprovada equivale a dobrar em termos reais os recursos para a Educação nos orçamentos das prefeituras, dos governos estaduais e do governo federal. "Em termos de governo federal equivale a colocar um MEC dentro do MEC, ou seja, tirar R$ 85 bilhões de outros ministérios para a Educação. É uma tarefa política difícil de ser executada", explicou o ministro Aloizio Mercadante.
O MEC diz que estudará as repercussões e as implicações da decisão e aguardará ainda a tramitação do plano no Senado Federal.
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção presidencial.
A conclusão da votação do PNE, adiada diversas vezes, se deu em parte pela pressão dos estudantes que lotaram o plenário da comissão. Uma caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com cerca de 200 alunos dos ensinos médio e superior, permaneceram na comissão durante toda a reunião pedindo a aprovação do projeto.
"Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nos entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito", explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Vanhoni disse que foi uma negociação difícil com o governo ao longo de toda a tramitação do plano, principalmente com a área econômica. A primeira versão apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) previa um índice de investimento de 7% do PIB que posteriormente foi revisto para 7,5% até ser elevado para 8% na semana passada.
"Quando recebi essa tarefa [de ser relator do PNE] pensei que não estivesse a altura, mas procurei conhecer profundamente todos os problemas da educação. Persegui construir um plano que pensasse desde o nascimento da criança até a formação dos doutores. Um PNE que não deixasse nenhuma criança fora da escola, mas que fosse uma escola diferente que pudesse cumprir um papel social de transformar as pessoas. O governo mandou um texto que não correspondia, na nossa visão, às necessidades do nosso país", disse o deputado.
A bandeira dos 10% do PIB para área é causa antiga dos movimentos da área e foi comemorado por estudantes e outros movimentos que acompanharam a votação. "Para nós os 10% [do PIB para a educação] é o piso para que o Brasil tome a decisão de concentrar investimento em educação. Vem uma década chave aí pela frente de oportunidades para o país com Copa do Mundo, Olimpíadas, pré-sal", disse o presidente da UNE.
 A aprovação também foi comemorada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que congrega vários movimentos da área e sempre defendeu que a proposta de 8% do PIB apresentada pelo governo era insuficiente. "A diferença entre os 8% e os 10% está basicamente no padrão de qualidade. É possível expandir as matrículas com 8% do PIB, a diferença está na qualidade do ensino que será oferecida que não fica garantida com o patamar defendido anteriormente", comparou o coordenador-geral da entidade, Daniel Cara.


Postado por:
Micaelle Ribeiro do Nascimento
Graduanda do 3° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ATIVIDADE GREVE DOCENTES UFCG 3ª FEIRA


Na próxima terça-feira, como atividade de greve, ocorrerá a exibição e a discussão do filme "Quanto vale ou é por quilo? DiretorSergio Bianchi.


O filme discute a atuação fraudulenta de ONGs que atuam, diante da omissão do Estado, sob de um discurso de combate a probreza.



A exibição ocorrerá no dia 19/06 - 3ª feira - às 18h30min na sala de Vídeo do bloco AB.



Até lá!!!
 


Sinopse e detalhes


Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

terça-feira, 5 de junho de 2012

ISePPEC - TEXTOS A SEREM INCLUÍDOS NO CD

ATENÇÃO PARTICIPANTES DO ISePPEC: Alguns trabalhos foram aprovados para serem incluídos no CD como texto completo, prestem atenção no formato do trabalho e a data de envio.


O prazo para envio dos textos solitados é 15 de junho, INADIÁVEL. Quem não enviar, não terá o texto publicado, só o resumo.


De 10 a 12 páginas
Título do Trabalho
Autores

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE – CONSELHO TUTELAR E UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL SITUADOS NO MUNICIPIO DE PUXINANÃ/PB: EM UM ESTUDO DE CASO.


Mariana Olinto Nonato – UFCG

Amanda de Oliveira – UFCG


INDICADORES DE DEMOCRATIZAÇÃO EM UMA GESTÃO ESCOLAR

PRÁTICAS DEMOCRÁTICAS NA GESTÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Observação: juntar os dois trabalhos


Mariane Gabriela Sena de Souza (UFCG)

Cíntia Cassiely Gomes Silva (UFCG)

Katiana Soares dos Santos (UFCG)

Amanda Farias Costa (UFCG)

A CORRENTE PEDAGÓGICA ESCOLANOVISTA  E SEUS PRINCIPAIS PENSADORES

Laís Venâncio De Melo – UFCG

Kilma Wayne Silva de Sousa








COM 5 PÁGINAS
O TERCEIRO SETOR E A EDUCAÇÃO: INSTITUTO AYRTON SENNA
Paula Cristina Marcelino dos Reis Silvestre, UAED/ UFCG

Rízia Cristina Barrêto Chaves Medeiros Amaro, UAED/UFCG


AS IMPLICAÇÕES DAS CORRENTES NEOLIBERAIS NA ESCOLA PÚBLICA: O NEOPRODUTIVISMO E SUAS VARIANTES E A IMPLANTAÇÃO DA LÓGICA DA COMPETITIVIDADE NA EDUCAÇÃO


Kilma Wayne Silva de Sousa – UFCG


Marlene de Souza Sizernando Liberato –UFCG




IDEÁRIO ESCOLANOVISTA BRASILEIRO

Laís Venâncio De Melo – UFCG

Aline Dionízio Leal – UFCG

Micaelle Ribeiro do Nascimento – UFCG

Mírian Thaís Bezerra dos Santos– UFCG







COM 2 PÁGINAS



A ESCOLA NOVA: CONTRIBUIÇÕES DE ANÍSIO TEIXEIRA

Observação: transformar em um verbete sobre Anísio Teixeira

Marcelo Alexandre da Silva – UAEd / UFCG

Débora Maria soa Santos – UAEd / UFCG

Edilene da Silva Gonçalves – UAEd / UFCG

Rosângela de França Silva – UAEd / UFCG
“EDUCAÇÃO NÃO É PRIVILÉGIO”: UM CLÁSSICO DE ANÍSIO TEIXEIRA

Observação: colocar em formato de resenha

Micaelle Ribeiro do Nascimento

Laís Venâncio de Melo