quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PALESTRA : Expansão da Educação Superior no Brasil: Democratização às Avessas


Vamos participar!






Postado por:
Bruna Sonaly Diniz Bernardino e Jéssica Rodriguez de Queiroz 
Graduandas do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Universo infantil é tema de exposição fotográfica no Museu Assis Chateaubriand Mostra reúne projetos de cinco estudantes do curso de Arte e Mídia da UFCG

Será aberta nesta quarta-feira, dia 24, no Museu Assis Chateaubriand (MAC), em Campina Grande, a partir das 19h, a exposição fotográfica 5 Perspectivas sobre o Universo Infantil. A mostra reúne projetos de estudantes do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), realizados sob a orientação do professor João de Lima Neto.

Cada projeto aborda segmentos diferentes e subjetivos da infância, como personagens, festividades, brinquedos e brincadeiras. O projeto de Danilo Coelho, por exemplo, intitulado Precioso, faz referência à forma fantasiosa como as crianças encaram situações do seu dia-a-dia. Já Dianne Ferreira, com o projeto Pé de Moleque, enfoca elementos da cultura popular, buscando mostrar o divertimento das festas juninas a partir do olhar das crianças. Brinquedoteca, de Geórgia Monteiro, apresenta uma nova perspectiva sobre o universo da relação das crianças com os brinquedos. Laís Camelo, com o projeto Brincando de Roda, pretende mesclar o mundo infantil com o mundo adulto, a partir de encenações de cantigas de roda, enquanto Tâmara Rocha buscou retratar os desejos profissionais das crianças, como elas se veem no futuro.

FONTE:http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=14315

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Curso de licenciatura: o desafio de formar bons professores ontem e hoje




Ana Monteiro Diretora Faculdade de Educação da UFRJ (Foto: Divulgação)







Ana Monteiro, diretora da Faculdade da Educação da UFRJ, fala sobre a evolução da formação docente e sobre a demanda urgente por qualificação.



Dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgados em 2011, revelaram um aumento no número de formados em cursos de licenciatura, aqueles destinados à formação de professores para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Em 2002, foram 133 mil formandos e em 2009, 241 mil. Mas esses cursos de licenciatura formam bons profissionais? De acordo com Ana Monteiro, diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o governo ampliou o acesso à educação, mas ainda precisa resolver outros problemas.


“Como formar professores qualificados para atender a demanda, uma vez que os salários não são atrativos? Os estudantes não querem ingressar em uma carreira que perdeu o prestígio, aí se voltam para a área de pesquisa. A demanda por bons professores é urgente – para trabalhar na escola de hoje, com o aluno de hoje. Parece que só o cientista produz conhecimento, mas o professor também o faz, em outro contexto. Ele não está em um laboratório, mas em uma escola, e trabalhar com a formação de pessoas é um desafio muito complexo”, ressalta.

Para entender como funciona a licenciatura hoje, precisamos voltar ao passado. O curso de formação de professores nasceu na antiga Universidade do Brasil, atualmente UFRJ, na década de 30, na Faculdade de Filosofia. Em 1968, a Faculdade de Filosofia deixou de exercer a função de formar professores, e se criou a Faculdade de Educação, que passou a oferecer a formação de licenciatura, e os institutos de ensino. A fórmula utilizada era a chamada “3 + 1”, com o aluno tendo três anos de formação específica na área e um ano de formação pedagógica.

“O sistema de licenciatura criado na UFRJ acabou sendo copiado pelas outras universidades do país e formou uma geração de professores qualificados. Com o passar do tempo, o papel do professor e da escola foi mais e mais questionado. Percebemos também que a formação pedagógica precisava ser mais ampla. Em 2002, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou uma resolução mudando a fórmula do ‘3 + 1. O aluno já pode ingressar direto para fazer o curso de licenciatura, não é o bacharel que depois vai fazer a licenciatura. Acho que essa mudança é importante, porque valoriza a licenciatura e atende a demanda do futuro professor, que se sente mais preparado para a hora ‘h’ quando entrar na sala de aula. Muitos alunos reclamavam que não se sentiam prontos para lidar com crianças e jovens”, explica Ana.

Segundo a diretora, os cursos que já tem opção de licenciatura no vestibular são Química, Física, Matemática, Geografia, Educação Artística, Letras, História e Literatura. Após alguns períodos, os alunos podem optar pela licenciatura ou bacharelado. As disciplinas específicas de licenciatura são Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º graus, Didática, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Fundamentos Filosóficos da Educação e Prática de Ensino.

“O futuro professor começa a ter contato com os alunos quando faz a Prática de Ensino, uma espécie de estágio supervisionado por um professor. A prioridade é o que estágio seja feito em escolas públicas, eventualmente em colégios particulares. Em 2001, o governo determinou que o estágio deveria passar de 300 para 400 horas. Isso é importante para que a formação não seja aligeirada”, diz Ana.

De acordo com informações da Câmara de Educação Básica do CNE divulgadas em 2011, o Brasil tem um déficit de 300 mil professores, nas redes estaduais e municipais. A segunda licenciatura seria uma alternativa apontada por especialistas para minimizar esse problema, mas a diretora alerta que essa pode não ser a solução. “Muitos professores trabalham em vários lugares, porém, dar mais do que 40 horas de aula é muito complicado, acaba afetando a saúde. Eles não têm tempo para preparar as aulas, para estudar... O ideal é aumentar os salários, permitindo que os profissionais possam se dedicar exclusivamente à atividade  docente", completa.

Postado por:
Jéssica Rodrigues de Queiroz e Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Graduandas de Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Adiamento da seleção de bolsistas para o PET-Pedagogia UFCG


ATENÇÃO: 
Foi adiada a seleção de bolsistas para o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus I.

Inscrições
Os candidatos poderão inscrever-se no período de 05 a 14 de novembro, na Secretaria da Unidade Acadêmica de Educação, nos turnos matutino, vespertino e noturno – das 8h às 11h 30min, das 14h às 17h e das 18h 30min às 21h, respectivamente.

Calendário

Atividade
Data
Local
Atividade de expressão oral
19/11/2012, às 14h


UAEd
Avaliação escrita
20/11/2012, às 14h
Debate
21/11/2012, às 14h
Publicação resultado parcial
26/11/2012, às 9h
Entrevistas
27 e 28/11/2012, a partir das 14h
Publicação resultado final
30/11/2012, às 9h

Campina Grande, 18 de outubro de 2012.


Verdades da Profissão de Professor

Paulo Freire

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Postado por:
Vanessa Barbosa da Silva, aluna do 5° período e Tatiana de Oliveira Leite, aluna do 7º período do curso de Pedagogia UFCG - bolsistas do PET-Pedagogia.

Historiadores repudiam matéria da revista Veja sobre Eric Hobsbawm



Associação afirma que a revista foi desrespeitosa, irresponsável e ideológica  
Da Redação*

Revista Veja classificou o historiador marxista Eric Hobsbawn como um “idiota moral” 

No dia 1º de outubro, o mundo despediu-se de Eric Hobsbawn. O historiador marxista, tido como um dos maiores intelectuais do século XX, faleceu aos 95 anos.
Três dias após a morte do historiador, a revista Veja publicou em seu site a matéria, A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm, onde logo na primeira frase classifica o autor como um “idiota moral”.
Na última sexta-feira (5), a Associação Nacional de História (ANPUH) publicou uma nota, por meio de sua página no Facebook, na qual repudia a crítica da Veja ao historiador inglês. A nota afirma que o tratamento dado pela Veja a Hobsbawn foi desrespeitoso, irresponsável e ideológico.
“Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada”, finalizou a entidade.
Leia abaixo a íntegra da nota de repúdio
Resposta à revista VEJA
Eric Hobsbawm: um dos maiores intelectuais do século XX
Na última segunda-feira, dia 1 de outubro, faleceu o historiador inglês Eric Hobsbawm. Intelectual marxista, foi responsável por vasta obra a respeito da formação do capitalismo, do nascimento da classe operária, das culturas do mundo contemporâneo, bem como das perspectivas para o pensamento de esquerda no século XXI. Hobsbawm, com uma obra dotada de rigor, criatividade e profundo conhecimento empírico dos temas que tratava, formou gerações de intelectuais. Ao lado de E. P. Thompson e Christopher Hill liderou a geração de historiadores marxistas ingleses que superaram o doutrinarismo e a ortodoxia dominantes quando do apogeu do stalinismo. Deu voz aos homens e mulheres que sequer sabiam escrever. Que sequer imaginavam que, em suas greves, motins ou mesmo festas que organizavam, estavam a fazer História. Entendeu assim, o cotidiano e as estratégias de vida daqueles milhares que viveram as agruras do desenvolvimento capitalista. Mas Hobsbawm não foi apenas um “acadêmico”, no sentido de reduzir sua ação aos limites da sala de aula ou da pesquisa documental. Fiel à tradição do “intelectual” como divulgador de opiniões, desde Émile Zola, Hobsbawm defendeu teses, assinou manifestos e escolheu um lado. Empenhou-se desta forma por um mundo que considerava mais justo, mais democrático e mais humano. Claro está que, autor de obra tão diversa, nem sempre se concordará com suas afirmações, suas teses ou perspectivas de futuro. Esse é o desiderato de todo homem formulador de ideias. Como disse Hegel, a importância de um homem deve ser medida pela importância por ele adquirida no tempo em que viveu. E não há duvidas que, eivado de contradições, Hobsbawm é um dos homens mais importantes do século XX.
Eis que, no entanto, a Revista Veja reduz o historiador à condição de “idiota moral” (cf. o texto “A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm”, publicado em www.veja.abril.com.br). Trata-se de um julgamento barato e despropositado a respeito de um dos maiores intelectuais do século XX. Veja desconsidera a contradição que é inerente aos homens. E se esquece do compromisso de Hobsbawm com a democracia, inclusive quando da queda dos regimes soviéticos, de sua preocupação com a paz e com o pluralismo. A Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil) repudia veementemente o tratamento desrespeitoso, irresponsável e, sim, ideológico, deste cada vez mais desacreditado veículo de informação. O tratamento desrespeitoso é dado logo no início do texto “historiador esquerdista”, dito de forma pejorativa e completamente destituído de conteúdo. E é assim em toda a “análise” acerca do falecido historiador. Nós, historiadores, sabemos que os homens são lembrados com suas contradições, seus erros e seus acertos. Seguramente Hobsbawm será, inclusive, criticado por muitos de nós. E defendido por outros tantos. E ainda existirão aqueles que o verão como exemplo de um tempo dotado de ambiguidades, de certezas e dúvidas que se entrelaçam. Como historiador e como cidadão do mundo. Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada.
São Paulo, 05 de outubro de 2012
Diretoria da Associação Nacional de História
ANPUH-Brasil
Gestão 2011-2013
*Com informações do Vi o mundo.

 
Postado por:
Vanessa Barbosa da Silva, aluna do 5° período e Tatiana de Oliveira Leite, aluna do 7º período do curso de Pedagogia UFCG - bolsistas do PET-Pedagogia.