quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Educação no Brasil é um "negócio da China", aponta jornal The New York Times

O jornal norte americano The New York Times ressaltou em reportagem publicada nesta sexta-feira (20), que a educação superior no Brasil se tornou um grande negócio para empresas que buscam lucro neste setor.
Enquanto as instituições privadas sofrem nos Estados Unidos, a indústria da educação no Brasil está recebendo um caloroso incentivo, uma vez que o governo tenta cobrir a demanda por educação superior privada de baixo custo.
Entre os programas que auxiliam o crescimento do mercado estão o ProUni (Programa Universidade para Todos), que financia bolsas e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que concede empréstimos para os estudantes.
O crescimento do negócio pode ser comprovado nos números. Segundo a reportagem do jornal americano,  de 2002 a 2012, o número de estudantes em universidades do Brasil dobrou e atingiu 7 milhões. Mesmo assim, com apenas 17% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos em faculdades, há um buraco que precisa ser coberto.
A meta do governo brasileiro é elevar esse índice para 33% em 2020. Para cobrir essa demanda, fundos americanos e brasileiros e companhias que investem essencialmente em empresas não são listadas em bolsa de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento  estão comprando e realizando fusões de instituições educacionais em um ritmo muito rápido.
Especialistas alertam, no entanto, que a ênfase na educação como um negócio nem sempre coloca o estudante em primeiro lugar. Apesar dessa preocupação, esse sistema tem se mostrado eficiente para um governo com poucos recursos.
Universidades públicas
 As universidades públicas brasileiras ainda são consideradas as melhores no que diz respeito ao ensino e pesquisa. Mas os estudantes dessas universidades vêm de famílias mais ricas e generosos orçamentos para pesquisa torna o custo por estudante três vezes e meia mais alto do que nas instituições privadas.
O investimento do setor privado em educação técnica, primária e fundamental no Brasil também está crescendo, cita o texto. A firma inglesa Pearson comprou em dezembro último a Multi, uma rede de ensino de idiomas, em um negócio avaliado em US$ 880 milhões. As 10 maiores redes de educação do Brasil atendem 35% dos estudantes.
A Kroton Educacional e a Anhanguera Educacional são as duas maiores do Brasil, menciona a reportagem.
Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/educacao-no-brasil-e-um-negocio-da-china-aponta-jornal-the-new-york-times-20062014 
Postado por: Bruna Sonaly Diniz Bernardino
             Elizângela de França Silva 
Graduandas do Curso de Pedagogia e Bolsistas do Grupo PET- Pedagogia

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Plano Nacional da Educação 2011-2020.





             O novo Plano Nacional de Educação desde sua versão original publicada em 2010, gera discussões e levanta diversos questionamentos. É de extrema importância que estejamos "por dentro" dessas discussões, acompanhando os debates, as críticas e, a partir destas, construir uma visão mais abrangente e consciente sobre o que este plano define e quais são suas consequêcias para a educação pública brasileira.
 Pensando nisso, achamos interessante compartilhar o link que dá acesso ao livro "PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011-2020 NOTAS CRÍTICAS", elaborado com base em discussões do Coletivo de Estudos Marxistas em Educação (COLEMARX) da Faculdade de Educação da UFRJ e do Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais da Adufrj-SSind. Para se ter uma dimensão das discussões abarcadas nesse livro e da forma como elas estão organizadas, apresentamos a seguir o seu sumário.
                                              PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011-2020
                                                                 NOTAS CRÍTICAS 

 Sumário

APRESENTAÇÃO___________________________________________ 6
FINANCIAMENTO __________________________________________11
DEMOCRACIA, ESCOLA PÚBLICA E AUTONOMIA INSTITUCIONAL ___________________________________________ 17
CONTROLE, EXPROPRIAÇÃO, ETHOSDA PEDAGOGIA DE RESULTADOS:AVALIAÇÃO__________________________________21
AMPLIAÇÃO E INCLUSÃO – OS TEMAS DA EXPANSÃO NO SETOR PRIVADO__________________________________________________ 26
A FORMAÇÃO E A VALORIZAÇÃO DOCENTE ___________________________________________________________29                           TRABALHO E EDUCAÇÃO: O PNE E A FORMAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA___________________________________________ 33
NOTAS_____________________________________________________ 37



Agora, lhe convidamos para ler o livro na íntegra, para tanto, basta clicar em:

Boa leitura e comparilhe conosco suas apreensões sobre o livro e sobre o PNE- 2011-2020.




Postado por: 
Vanderléia Lucena Meira
Graduanda do curso de Pedagogia (UFCG) e Bolsistas do PET-Pedagogia


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vida e Obra de Ariano Suassuna

Noturno

Têm para mim Chamados de outro mundo
as Noites perigosas e queimadas,
quando a Lua aparece mais vermelha
São turvos sonhos, Mágoas proibidas,
são Ouropéis antigos e fantasmas
que, nesse Mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo Aqui.

Será que mais Alguém vê e escuta?

Sinto o roçar das asas Amarelas
e escuto essas Canções encantatórias
que tento, em vão, de mim desapossar.

Diluídos na velha Luz da lua,
a Quem dirigem seus terríveis cantos?

Pressinto um murmuroso esvoejar:
passaram-me por cima da cabeça
e, como um Halo escuso, te envolveram.
Eis-te no fogo, como um Fruto ardente,
a ventania me agitando em torno
esse cheiro que sai de teus cabelos.

Que vale a natureza sem teus Olhos,
ó Aquela por quem meu Sangue pulsa?

Da terra sai um cheiro bom de vida
e nossos pés a Ela estão ligados.
Deixa que teu cabelo, solto ao vento,
abrase fundamente as minhas mão...

Mas, não: a luz Escura inda te envolve,
o vento encrespa as Águas dos dois rios
e continua a ronda, o Som do fogo.

Ó meu amor, por que te ligo à Morte?
Ariano Suassuna



Ariano Villar Suassuna nasceu no dia 16/06/1927  no Palácio da Redenção, na Paraíba(PB). Oitavo filho dos nove irmãos, seu pai, João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna, era governador da Paraíba. Sua mãe chamava-se Rita de Cássia Dantas Villar. Três anos depois, então deputado federal, o pai do autor é assassinado no centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A fim de evitar inimigos, a família muda-se constantemente. Em 1933, mudam-se para Taperoá, no sertão dos Cariris Velhos da Paraíba.

De 1934 a 1937, inicia seus estudos e entra para o internato do Colégio Americano Batista, no Recife. Após concluir o curso Clássico, começa o curso de Direito.

Em 1947, escreveu sua primeira peça teatral, "Uma mulher vestida de sol", e ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno. Continua escrevendo para teatro, sempre elogiado, até que, em 1955, escreve um de seus inúmeros sucessos, "Auto da Compadecida", texto baseado em três narrativas do Romanceiro nordestino.

Casa-se, em 1957, com Zélia de Andrade Lima, que lhe deu 6 filhos. Tem 13 netos.

Em 1958, começa a escrever "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". Estuda Filosofia na Universidade Católica de Pernambuco. Já famoso, funda, ao lado de Hermilo Borba Filho, o Teatro Popular do Nordeste.

Em 1964, publica "O santo e a porca". Membro fundador do Conselho Nacional de Cultura; Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, começa a articular o Movimento Armorial, que defenderia a criação de uma arte erudita nordestina a partir de suas raízes populares.

Em 1970, conclui o "Romance d'A Pedra do Reino". Com um concerto "Três séculos de música nordestina — do Barroco ao Armorial" — e uma exposição de gravuras, pinturas e esculturas, lança no Recife, em 18 de outubro, o Movimento Armorial.

"A Pedra do Reino" sai em agosto de 1971. No ano seguinte, ganha o Prêmio Nacional de Ficção do Instituto Nacional do Livro. Eleito para ocupar a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, toma posse no dia 09/08/1990.

Em São José do Belmonte (PE), no ano de 1993, realiza-se em maio a primeira festa da Pedra do Reino, uma cavalgada na qual os participantes, posteriormente, passariam a usar trajes como os descritos no romance.

Em 1995 é nomeado, pelo governador Miguel Arraes, secretário estadual da Cultura.

Estréia, em 1996, no Teatro do Parque, no Recife, a série "Grande cantoria", aula espetáculo que reúne violeiros e repentistas. O biografado, ao violão, cantou um romance de inspiração sebastianista que aprendera na infância.

A peça "A história de amor de Romeu e Julieta" é publicada no suplemento "Mais!" do jornal "Folha de São Paulo", em 1997. No ano seguinte, participa do lançamento do CD "A poesia viva de Ariano Suassuna".

"O Auto da Compadecida" é exibida em quatro capítulos pela Rede Globo de Televisão, em 1999.

Em 2000, escritor recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, apresenta no canal GNT o programa "Folia Geral", sobre as origens do carnaval. Toma posse, no dia 09 de outubro, na cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras.

Ao completar 80 anos de idade, em 2007, o autor foi homenageado em todo o Brasil pela grandeza de sua trabalho.

OBRAS:
Teatro:

Uma mulher vestida de sol (1947), Recife, Imprensa Universitária, 1964. Especial da Rede Globo de Televisão, 1994.

Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) (1948). Peça em um ato. Inédita.

Os homens de barro (1949). Peça em 3 atos. Inédita.

Auto de João da Cruz (1950). Prêmio Martins Pena. Peça inspirada em três folhetins da literatura de cordel. Inédita.

Torturas de um coração (1951). Peça para mamulengos.

O arco desolado (1952).

O castigo da soberba (1953). Entremês popular em um ato.

Auto da Compadecida (1955). Medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Rio de Janeiro, Livraria Agir, 1957; 34ª. ed., Agir, 1999. Estréia no cinema, 1969. Mini-série da Rede Globo de Televisão, 1994, e no cinema, 2000.

O desertor de Princesa (reescritura de Cantam as harpas de Sião), 1958. Inédita.

O casamento suspeitoso (1957). Encenada em São Paulo pela Cia. Sérgio Cardoso. Recife, Igarassú, 1961. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974, junto com O santo e a porca, 8ª edição, 1989.

O santo e a porca, imitação nordestina de Plauto (1957). Recife, Imprensa Universitária, 1964. Medalha de ouro da Associação Paulista de Críticos Teatrais. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974, junto com O casamento suspeitoso, 8ª edição, 1989.

O homem da vaca e o poder da fortuna (1958). Entremês popular.

A pena e a lei (1959). Peça em três atos.Premiada no Festival Latino-Americano de Teatro em 1969. Rio de Janeiro, Agir, 1971, 4ª ed., 1998.

Farsa da boa preguiça (1960). Estampas de Zélia Suassuna. Peça em três atos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974, 2ª ed., 1979. Episódio de Terça Nobre, Rede Globo de Televisão, 1995.

A caseira e a Catarina (1962). Peça em um ato. Inédita.

As conchambranças de Quaderna (1987). Estréia no Teatro Waldemar de Oliveira, Recife, 1988.

A história de amor de Romeu e Julieta. Suplemento “Mais”, da Folha de São Paulo”, 1997.

Ficção:

A história de amor de Fernando e Isaura. Romance inédito, 1956.

Romance d`A pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta. Romance armorial-popular. Nota de Rachel de Queiroz. Posfácio de Maximiano Campos. Rio de Janeiro, Borsoi, 1971. 2ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1972. Adaptação teatral por Romero e Andrade Lima, 1997.

As infâncias da Quaderna. Folhetim semanal do Diário de Pernambuco, 1976-77.

História d`O rei degolado nas caatingas do sertão / Ao sol da Onça Caetana. Romance armorial e novela romançal brasileira. Com estudo de Idelette Muzart F. dos Santos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1977.
Fernando e Isaura (1956). Recife, Bagaço, 1994.

Outras obras:

O pasto incendiado (1945-70). Livro inédito de poemas.

Ode. Recife, O Gráfico Amador, 1955.

Coletânea de poesia popular nordestina. Romances do ciclo heróico. Recife, Deca, 1964.

O Movimento Armorial. Recife, UFPe, 1974.

Iniciação à estética. Recife, UFPe, 1975.

A Onça Castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira (tese de livre-docência em História da Cultura Brasileira). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFPe, 1976.

Sonetos com mote alheio. Recife, edição manuscrita e iluminogravada pelo autor, 1980.

Sonetos de Albano Cervonegro. Recife, edição manuscrita e iluminogravada pelo autor, 1985.

Seleta em prosa e verso. Estudos, comentários e notas do Prof. Silviano Santiago. Rio de Janeiro, José Olympio / INL. 1974 (coleção Brasil Moço).

Poemas. Seleção, organização e notas de Carlos Newton Júnior. Recife, Universidade Federal de Pernambuco / Editora Universitária, 1999.

CD – Poesia viva de Ariano Suassuna. Recife, Ancestral, 1998.

Obra traduzida:

Para o alemão

Das Testament de Hundes oder das Spiel von Unserer Leiben Frau der Mitleidvollen (Auto da Compadecida). Tradução de Willy Keller St. Gallen / Wuppertal. Edition diá, 1986.

Der Stein des Reiches oder die Geschichte des Fürsten vom Blut des Geh-und-kehr-zurück (Romance d'A Pedra do Reino e o píncipe do sangue do Vai-e-Volta). Tradução e notas de Georg Rudolf Lind. Sttutgart, Hobbit Presse/Kllett-Cotta, 1979, 2a ed., 1988.

Para o espanhol

Auto de la Compadecida. Adaptação e tradução de José María Pemán. Madri, Ediciones Alfil, 1965.

El anto y la chancha (O santo e a porca). Tradução de Montserrat Mira. Buenos Aires, Losangue, 1966.

Para o francês

Le jeu de la Miséricordieuse ou Le testament du chien (Auto da Compadecida). Tradução de Michel Simon. Paris, Gallimard, 1970.

La Pierre du Royaume: version pour européens et brésiliens de bom sens (Romance d'A Pedra do Reino). Tradução de Idelette Muzart Fonseca dos Santos. Paris, Editions Métailié, 1998.

Para o holandês

Her testament van den hond (Auto da Compadecida). Tradução de J.J. van den Besselaar. Nederlandse, Nos Leekenspel, Bussum, 1966.

Para o inglês

The rogue's trial (O santo e a porca).Tradução de Dillwyn F. Ratcliff. Berkeley/ Los Angeles, University of California Press, 1963.

Para o italiano

Auto da Compadecida. Tradução de L. Lotti. Forli, Nuova Compagnia, 1992.

Para o polonês

História o milosiernej czyli testament psa (Auto da Compadecida). Tradução de Witold Wojciechowski e Danuta Zmij. Dialog. Rok IV Pazdziernik 1959, NR 10 (42), pp. 24-64.

Sobre Ariano Suassuna:

Dissertações e teses, artigos em jornais, livros e ensaios incluídos em livros encontram-se relacionados nos Cadernos de Literatura Brasileira - Número 10, novembro de 2000.

O poema ora apresentado foi o primeiro que, para surpresa de Suassuna, foi publicado em 07/10/1945 no suplemento cultura do "Jornal do Commercio", segundo consta levado por seu professor, Tadeu Rocha, a Esmaragdo Maroquim, editor do suplemento. Extraído do livro "Ariano Suassuna - Um perfil biográfico", de Adriana Victor e Juliana Lins, Editora Zahar - 2007, pág. 50. A versão apresentada, de 1950, apresenta pequenas modificações em relação ao poema publicado em 1945.



Dados obtidos nos Cadernos de Literatura Brasileira, publicação do Instituto Moreira Salles, nº 10, de novembro de 2000, e no site da Academia Brasileira de Letras.




Postado por: 
Janiéli Silvestre da Silva
Maria das Dores Oliveira da Silva
Graduandas do curso de Pedagogia (UFCG) e Bolsistas do PET-Pedagogia



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Veja qual é a situação atual de cada uma das metas do Plano da Educação

PNE traça metas para todos os níveis de ensino até 2023. 
Objetivo é melhorar a qualidade da educação nos próximos dez anos.

28/06/2014 07h00 - Atualizado em 28/06/2014 07h00

Do G1, em São Paulo

O Brasil tem dez anos para melhorar a qualidade de educação pública. Depois de quase quatro anos de discussão, o Plano Nacional da Educação (PNE) que estabele 20 metas, foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff na ultima quarta-feira (25) (veja no vídeo acima).

Alejandra Meraz Velasco, gerente da área técnica do movimento Todos pela Educação, diz que mesmo não tendo grandes inovações, todas as metas do PNE são muito desafiadoras. "O desafio é alcançar a equidade, o Brasil precisa lutar na redução da desigualdade. Temos de alcançar as metas e combater a desigualdade, não dá para a Região Nordeste ser visivelmente inferior às Regiões Centro-Oeste e Sudeste."

Para monitorar o andamento das metas, o Todos pela Educação criou, em parceria com outros institutos, o Observatório do PNE, uma plataforma on-line que traz indicadores sobre a situação em cada um dos objetivos estabelecidos pelo plano.

A elaboração é do Todos pela Educação com base em dados do censo escolar, IBGE/ Pnad, Prova ABC, Capes. Foram utilizados os dados mais atualizados, porém são do ano de 2012.

Confira a posição do Brasil em cada uma das 20 metas do plano:

1) EDUCAÇÃO INFANTIL
A meta é ter 100% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas na pré-escola até 2016...
Como estamos: 82,2%
... e 50% das crianças com até três anos matriculadas em creches nos próximos dez anos.
Como estamos: 23,5%

2) ENSINO FUNDAMENTAL
A meta é fazer com que todas as crianças de 6 a 14 anos estejam matriculadas no ensino fundamental de 9 anos...
Como estamos: 93,8%
... e garantir que, em um prazo de dez anos, pelo menos 95% delas concluam o fundamental na idade recomendada.
Como estamos: 67,4%

3) ENSINO MÉDIO
A meta é alcançar 100% do atendimento escolar para adolescentes entre 15 e 17 anos...
Como estamos: 81,2%
... e elevar, em até dez anos, a taxa líquida de matrículas dessa faixa etária no ensino médio para 85%.
Como estamos: 54,4%

4) EDUCAÇÃO ESPECIAL
A meta é garantir que todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com necessidades especiais tenham acesso à educação básica com atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.
Como estamos: não há dados para o monitoramento desta meta. As pesquisas e o Censo do IBGE não levantam informações completas que permitam diagnosticar a situação.

5) ALFABETIZAÇÃO
A meta é alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do ensino fundamental.
Como estamos:
44,5% das crianças com aprendizagem adequada em leitura (meta é atingir 100% em dez anos nos três quesitos)
30,1% das crianças com aprendizagem adequada em escrita
33,3% das crianças com aprendizagem adequada em matemática

6) EDUCAÇÃO INTEGRAL
A meta é oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas...
Como estamos: 28,4%
... e atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
Como estamos: 9,9%

7) APRENDIZADO NA IDADE CERTA
A meta é melhora a qualidade da educação e aumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em três etapas até 2021:
- 6,0 nos anos iniciais do fundamental
Como estamos: 5,0
- 5,5 nos anos finais do fundamental
Como estamos: 4,1
- 5,2 no ensino médio
Como estamos: 3,7

8) ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO ADULTA
A meta é aumentar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, alcançando, em até dez anos, a média de 12 anos de estudo para as populações do campo e dos 25% mais pobres; além disso, igualar a escolaridade média entre negros e não-negros.
Como estamos:
7,6 anos (população do campo)
7,9 anos (população mais pobre)
9 anos (população negra)

9) ANALFABETISMO DOS ADULTOS
A meta é reduzir para 6,5% a taxa de analfabetismo da população maior de 15 anos até 2015 e erradicá-la em até dez anos...
Como estamos: 91,3% (taxa de alfabetização)
... e reduzir a taxa de analfabetismo funcional pela metade no mesmo período.
Como estamos: 27% (meta é 13,5%)

10) EJA INTEGRADA À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A meta é garantir que pelo menos 25% das matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) seja integrada à educação profissional.
Como estamos:
0,7% (no ensino fundamental)
2,7% (no ensino médio)

11) EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A meta é triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público.
Como estamos:
1.362.200 matrículas no ensino técnico (meta é atingir 4.086.600 até 2023)
59.989 novas matrículas na rede pública (meta é atingir 1.362.200 até 2023)

12) EDUCAÇÃO SUPERIOR
A meta é elevar a taxa bruta de matrícula da educação superior para 50% da população entre 18 a 24 anos, assegurando a qualidade, e expandir as matrículas no setor público em pelo menos 40%.
Como estamos:
15,4% é a porcentagem de matrículas da população de 18 a 24 anos no ensino superior

13) TITULAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
A meta é garantir que pelo menos 75% dos professores da educação superior sejam mestres e 35%, doutores.
Como estamos: 
68,3% mestres e doutores
29,9% doutores

14) PÓS-GRADUAÇÃO
A meta é ampliar as matrículas na pós-graduação stricto sensu para atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Como estamos:
42.878 mestres
13.912 doutores

15) FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A meta é criar, em até um ano, uma política nacional de formação de professores para assegurar que todos os professores da educação básica possuam curso de licenciatura de nível superior na área de conhecimento em que atuam.
Como estamos:
78,1% professores de educação básica com curso superior
48,3% professores do ensino médio que têm licenciatura na área em que atuam

16) PÓS-GRADUAÇÃO DE PROFESSORES
A meta é formar, em até dez anos, 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação, e garantir que 100% dos professores tenham curso de formação continuada.
Como estamos:
29% professores da educação básica com pós

17) SALÁRIO DO PROFESSOR
A meta é equiparar, em até seis anos, os salários dos professores das redes públicas de educação básica ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.
Como estamos: 51,7% é o rendimento médio dos professores da educação básica em relação ao rendimento dos demais profissionais com mesma escolaridade

18) PLANO DE CARREIRA DO PROFESSOR
A meta é criar, em até dois anos, planos de carreira para os professores do ensino básico e superior das redes públicas, tomando como base o piso salarial nacional.
Como estamos: não há indicador que permita o acompanhamento desta meta.

19) GESTÃO DEMOCRÁTICA
A meta é em até dois anos, dar condições para a efetivação da gestão democrática da educação, com critérios de mérito e desempenho e consulta pública à comunidade escolar.
Como estamos: não há um indicador que permita acompanhar o cumprimento desta meta.

20) FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
A meta é atingir, em até dez anos, o investimento do equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública.
Como estamos: 5,3%

Fonte:http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/06/veja-qual-e-situacao-atual-de-cada-uma-das-metas-do-plano-da-educacao.html
Postado por:
Ayrla Julliana da Silva Costa
Graduanda do Curso de Pedagogia  (UFCG) e bolsista do Grupo PET/Pedagogia.