quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Educação no Brasil é um "negócio da China", aponta jornal The New York Times

O jornal norte americano The New York Times ressaltou em reportagem publicada nesta sexta-feira (20), que a educação superior no Brasil se tornou um grande negócio para empresas que buscam lucro neste setor.
Enquanto as instituições privadas sofrem nos Estados Unidos, a indústria da educação no Brasil está recebendo um caloroso incentivo, uma vez que o governo tenta cobrir a demanda por educação superior privada de baixo custo.
Entre os programas que auxiliam o crescimento do mercado estão o ProUni (Programa Universidade para Todos), que financia bolsas e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que concede empréstimos para os estudantes.
O crescimento do negócio pode ser comprovado nos números. Segundo a reportagem do jornal americano,  de 2002 a 2012, o número de estudantes em universidades do Brasil dobrou e atingiu 7 milhões. Mesmo assim, com apenas 17% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos em faculdades, há um buraco que precisa ser coberto.
A meta do governo brasileiro é elevar esse índice para 33% em 2020. Para cobrir essa demanda, fundos americanos e brasileiros e companhias que investem essencialmente em empresas não são listadas em bolsa de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento  estão comprando e realizando fusões de instituições educacionais em um ritmo muito rápido.
Especialistas alertam, no entanto, que a ênfase na educação como um negócio nem sempre coloca o estudante em primeiro lugar. Apesar dessa preocupação, esse sistema tem se mostrado eficiente para um governo com poucos recursos.
Universidades públicas
 As universidades públicas brasileiras ainda são consideradas as melhores no que diz respeito ao ensino e pesquisa. Mas os estudantes dessas universidades vêm de famílias mais ricas e generosos orçamentos para pesquisa torna o custo por estudante três vezes e meia mais alto do que nas instituições privadas.
O investimento do setor privado em educação técnica, primária e fundamental no Brasil também está crescendo, cita o texto. A firma inglesa Pearson comprou em dezembro último a Multi, uma rede de ensino de idiomas, em um negócio avaliado em US$ 880 milhões. As 10 maiores redes de educação do Brasil atendem 35% dos estudantes.
A Kroton Educacional e a Anhanguera Educacional são as duas maiores do Brasil, menciona a reportagem.
Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/educacao-no-brasil-e-um-negocio-da-china-aponta-jornal-the-new-york-times-20062014 
Postado por: Bruna Sonaly Diniz Bernardino
             Elizângela de França Silva 
Graduandas do Curso de Pedagogia e Bolsistas do Grupo PET- Pedagogia

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