quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Minicurso: Educação Ambiental na Escola



O PET-Pedagogia pede desculpa pelo desencontro de informação OCORRIDO na última segunda-feira (05/08/2013). 
Gostaríamos de informar aos participantes que na próxima segunda-feira (12/08/2013) NÃO haverá minicurso presencial. Será disponibilizado para os participantes o documentário QUE SERIA EXIBIDO NO ÚLTIMO ENCONTRO DO MINICURSO. 

MANDAREMOS um email com mais informações.

Pesquisa: Alunos e professores têm visões distintas da internet

Estudo desenvolvido na FFCLRP (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto) da USP evidencia a distância de compreensão que estudantes, com idade entre 15 e 18 anos, e professores da rede pública têm das finalidades do uso da internet.
O autor da pesquisa, o psicólogo Fabiano Simões Corrêa, concluiu em maio o mestrado "Um estudo qualitativo sobre as representações utilizadas por professores e alunos para significar o uso da internet", que levou três anos para ser desenvolvido. Mas, para o pesquisador, se o levantamento fosse feito nos dias atuais, o resultado poderia ser outro. A constatação é o reflexo da velocidade e do impacto que esse "meio de comunicação" vem causando nas relações da sociedade.
Corrêa comenta que um aspecto interessante da aprendizagem para o aluno é que quando você pergunta para ele qual a diferença de aprender na escola e aprender na internet, e ele responde que na internet é tudo muito rápido, muito direto. "Ele vai na informação de uma forma prática. O aluno tem muito essa percepção, essa representação da internet, que ela é um instrumento muito bom por ser direta e rápida."
Já os professores revelaram o lugar paradoxal em que se tornou o espaço escolar. Há um lado de discurso hegemônico de que a escola deveria se atualizar com a absorção das novas tecnologias da informação, mas que carece de investimentos concretos, e da negatividade da internet que rotula a utilização pelos alunos como "superficial".
O estudo foi realizado sob a orientação do professor Sérgio Kodato, e teve o objetivo de contribuir com reflexões que auxiliem as práticas pedagógicas e didáticas capazes de subsidiar políticas públicas de inclusão digital, em instituições públicas de ensino. A pesquisa foi feita em uma escola pública da cidade de Ribeirão Preto. No local, havia mais de dois mil alunos, mas apenas 20 computadores para os estudantes e salas de aula sem acesso à internet.

Certo medo da internet

Para Corrêa, o professor tem certo medo da internet, pois ninguém fala muito bem para ele como deve utilizá-la. "O medo está neste aspecto. Não acho que o professor tenha medo de ser substituído pela internet, o medo é na verdade um sentimento de impotência de não estar muito claro como é que se utiliza a internet na escola. Precisamos de mais pesquisa nessa direção, para indicar os caminhos."
Segundo a pesquisa de Corrêa, na visão da maioria dos professores e mesmo no senso comum escolar, o estudante fica somente dedicado às redes sociais com coisas que são consideradas fúteis. Mas na prática, o uso dessas ferramentas podem ser positivas. "O aluno usa de forma predominante as redes sociais, mas por meio das redes ele consegue se comunicar, muitas vezes produzir conhecimento, produzir relações produtivas, divulgar o pensamento dele, se expressar politicamente, ajudando a construir uma inteligência coletiva."
Observando a distância entre as visões do "estudante" e do "professor", Corrêa destaca a reprodução do conflito entre os mundos dos adultos e dos adolescentes. "Nós, os mais adultos, tendemos a olhar a utilização da internet como superficial porque ela é diferente do que a gente conhece", afirma. "Estávamos mais acostumados a nos relacionarmos com os veículos de comunicação de massa como o rádio e a televisão e não temos muitas vezes a capacidade de entender o que é esse fenômeno de comunicação em rede que eles, adolescentes, estão fazendo."
Lembrando a velocidade com que os temas se multiplicam nas redes sociais, o pesquisador sugere mais estudos sobre o tema. "Não podemos ficar nesse viés do senso comum de que a internet aliena, de que não é legal, é fútil", recomenda. "Vide o que aconteceu recentemente com as manifestações que lotaram as ruas. Grande parte dessa força, dessas manifestações foi graças à comunicação que aconteceu via internet, das redes sociais. Acho que surpreendeu muita gente." Segundo o pesquisador, "talvez hoje, se refizéssemos essa pesquisa, os resultados seriam um pouco diferente, talvez isso já tenha mudado um pouco a representação desse senso comum que a internet é algo fútil."

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/08/08/pesquisa-alunos-e-professores-tem-visoes-distintas-da-internet.htm

Postado por:
Elizângela França
 Meryglaucia Azevedo
Graduandas em Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET


terça-feira, 6 de agosto de 2013

O que será escrito em agosto

Hamilton Octavio de Souza

O que será escrito em agosto

Ainda é prematuro saber se efetivamente avançamos e mudamos após as manifestações nas ruas. Mas descobertas estão registradas: os monopólios da mobilização foram derrubados; ficaram expostos vários tigres de papel; a rebeldia funda novo ciclo de reflexão e de organização política.

Entramos em agosto com a agenda cheia de manifestações, pelo terceiro mês consecutivo. E a força das ruas muda o jogo político a todo o momento, nos atores em cena e no peso das forças em disputa, nos discursos e na criação do novo. É claro que se avança na politização, na conquista do espaço público, no saldo organizativo e nas formas de luta. Tudo é experiência e tudo é aprendizado, para a grande maioria que descobriu o sentido maior da ação coletiva.

Já é possível registrar mil lições em 60 dias de reivindicações e protestos. Mas ainda é prematuro saber se efetivamente avançamos e mudamos, se ganhamos e se consolidamos as conquistas. Mesmo porque a história não acabou, o assunto não morreu, tudo ainda depende do que vai acontecer nos próximos dias e meses, nas ruas e nos palácios, nas ações do que transforma e nas reações da ordem estabelecida.

As descobertas estão registradas: o descontentamento existe por mil razões; as vozes das ruas tiveram de ser ouvidas; os monopólios da mobilização foram derrubados; ficaram expostos vários tigres de papel; a rebeldia funda novo ciclo de reflexão e de organização política; a inclusão das novas gerações se impõe apesar da resistência conservadora das oligarquias e dos grupos dirigentes acomodados nos aparelhos do poder.

É preciso alinhavar os tópicos desse presente – que começou há bastante tempo, deu as caras em junho e não tem data para ingressar no passado.

1) As ruas pedem mais atenção das autoridades e mais investimentos dos governos em políticas públicas de transportes coletivos, educação, saúde, moradia e segurança; querem ações concretas, já, sem mais delongas; querem também o fim da corrupção e das farras com o dinheiro público.

2) As ruas pedem que o Estado respeite as liberdades democráticas para todos, que se garanta o direito de manifestação e que a polícia pare de reprimir os pobres, os trabalhadores e todos aqueles que postulam mudanças nos costumes, como a descriminalização das drogas, direito ao próprio corpo etc.

3) O descrédito dos políticos e dos partidos atinge indistintamente todas as instituições e reforça a tendência contra o atual sistema representativo e pelo aumento da abstenção eleitoral, os votos brancos e nulos e o voto útil nos candidatos menos piores, por falta de alternativas confiáveis e coerentes entre discurso e prática.

4) As manifestações chamam a atenção para a inoperância dos governos em relação aos problemas que causam sofrimento reiteradamente às populações urbanas, em especial no que diz respeito à precariedade dos serviços públicos.

5) As manifestações aguçam a visão crítica da população e ampliam a crise de credibilidade dos governantes, nos níveis municipal, estadual e federal; tanto é que todas as pesquisas de opinião registram a baixa popularidade dos governantes.

6) A queda de popularidade dos governos provoca reações tanto para responder como para atender as demandas das ruas, e também para estabilizar a governabilidade, recompor bases políticas estremecidas e para refazer alianças com vistas às eleições de 2014.

7) O governo federal, além de sofrer queda de aprovação em setores médios e populares, sofre com dissensos na sustentação parlamentar e partidária, e corre o risco de desgaste na sustentação empresarial devido ao agravamento da crise econômica.

8) O governo Dilma acena com algumas medidas para atender as demandas das ruas (educação, saúde, transportes), mas não avança em reformas estruturais; deixa claro que não vai mexer na composição ministerial, não vai mexer no sistema de comunicação social, não endossa a aprovação de medidas reivindicadas por trabalhadores (redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, reforma agrária) e vai continuar com a privatização de portos, aeroportos, rodovias e petróleo.

9) O governo Dilma tenta envolver o Congresso Nacional e os partidos numa reforma política, mas não encontra respaldo tranquilo no conjunto do PT e nos partidos aliados; sabe que a crise política dos últimos dois meses animou eventuais concorrentes (Aécio Neves, Marina Silva e Eduardo Campos) para as urnas de 2014; partidos que integram o governo federal se articulam com outras coligações nos estados: é o caso de São Paulo em que PDT, PRB, PTB e PSB estão aliados com governo do PSDB.

10) O governo Dilma procura atacar o fantasma da crise econômica com medidas para atrair investimentos, aumentar o consumo e conter a pressão inflacionária, mas não consegue investimentos suficientes para sustentar índice de crescimento do PIB superior a 2%; o emprego e a indústria estão estacionados; as exportações perdem para as importações; indicadores apontam riscos com o aumento da inadimplência pessoal e empresarial; os bancos restringem os créditos.

11) A questão central do governo Dilma é “como recuperar o prestígio público e se manter em condições de disputa para ganhar o segundo mandato”; isso implica em mobilizar forças aliadas (partidos, sindicatos, movimentos sociais), fazer concessões sociais aos mais pobres sem comprometer modelo em funcionamento e, ao mesmo tempo, repactuar com empresariado e setores conservadores (aí sim com concessões para bancos, indústria, agronegócio e oligarquias), inclusive com tratamento preferencial para a mídia empresarial.

12) O projeto “continua Dilma” aposta evidentemente que o movimento das ruas possa refluir e/ou parar com o desgaste de seu governo; aposta que setores da esquerda do PT, sindicatos e movimentos sociais passem a trabalhar com a mesma lógica das eleições anteriores: na ausência de alternativa viável de candidatura de esquerda, todos vão preferir a reeleição de Dilma para evitar retrocesso (Aécio Neves) ou correr risco de aventura com outras candidaturas (Marina Silva e Eduardo Campos).

13) As ruas têm contribuído para uma experiência de conscientização que pode favorecer o campo das esquerdas, se a energia de contestação chegar a ser transformada em força política organizada; ainda é cedo para saber qual o saldo político desse processo; de um lado, não soma com os setores governistas, mas, de outro, também não parece descarregar força no bloco de partidos e organizações que já atuam no campo da esquerda combativa, como o PSOL, PCB, PSTU, PCO, PCR, LER etc; de qualquer forma, interessa para todas as correntes de esquerda recolocar nas ruas as pautas dos trabalhadores, dos estudantes e do “precariado” para a construção de um país justo, democrático e igualitário, inclusive para que se possa resgatar conquistas e direitos anulados nos vinte anos de políticas neoliberais.

14) Os setores das esquerdas que compõem as bases de sustentação do governo sabem que insistir em tais pautas, apostar nas mobilizações e acenar com reformas deliberadamente congeladas (política, agrária, tributária, comunicação social, previdenciária etc) significa risco de rompimento com as alianças conservadoras e de direita, pode significar o fim da aliança com as oligarquias e com o empresariado, pode resultar na debandada de parte do bloco de governo para outros projetos ainda não refutados pela opinião pública, como os de Marina Silva e de Eduardo Campos.

15) Assim, tudo indica que as forças de sustentação do governo Dilma tendem a evitar provocações com os setores conservadores e de direita; tendem a aceitar as imposições do empresariado, do capital e do mercado; e tendem a construir caminhos para conter as demandas populares das ruas sem fazer grandes mudanças, mas no máximo criar algumas ações que sejam suficientes para conter o avanço das manifestações ou que essas aconteçam num quadro de ordem e de absorção institucional.

16) Resta verificar o que o povo, nas ruas, tem a dizer agora em agosto, nos próximos meses e nas eleições de 2014. A história já está sendo escrita nas ruas. Só não vê quem não quer!

Fonte:http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=6219

Postado por:
Elizângela França
 Meryglaucia Azevedo
Graduandas em Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET
 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Seminário Temático


Uma chance de conhecer a produção acadêmico-cientifica e áreas de estudos dos professores do curso de Pedagogia.


Venham, participem!!!


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Até quando o Brasil seguirá os corporate reformers (reformadores empresariais) e o negativo modelo de escola charter dos EUA?



"An Education Declaration to Rebuild America" 
(Declaração sobre a Educação para reconstruir os EUA)



        
          A comunidade educacional estadunidense vive um momento de intenso debate sobre os rumos das políticas adotadas no país nos últimos trinta anos (conhecidos como "os anos perdidos da educação"). Na terça-feira (11/06/2013), um grupo de educadores, pais, ativistas, pesquisadores e representantes de governo lançaram uma declaração que propõe um novo modelo de reforma educacional para seu país: “An Education Declaration to Rebuild America".
      Contrário às políticas de educação em voga nos EUA, pautadas pela lógica do mercado, pela aplicação de testes padronizados de larga escala e pela responsabilização escolar e docente, o documento apresenta uma reforma abrangente, que preconiza o apoio (e não a punição) a escolas e professores, a rejeição à privatização desregulada e irresponsável e reafirma a importância da valorização do magistério. Além disso, reconhece as condições socioeconômicas, especialmente a pobreza, como fator que influencia o desempenho acadêmico dos alunos. Como resposta, a nova agenda propõe um modelo de avaliação que foge daquele que toma os testes padronizados como medida única, orientadora das políticas.
       Considerando a influência no Brasil dos reformadores empresariais dos EUA, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação traduziu a Declaração. Com isso, não se está sugerindo uma transferência descontextualizada das propostas norte-americanas. Contudo, espera estimular no Brasil a construção de uma reforma social, republicana e democrática da educação, como contraponto da reforma empresarial, fortalecendo, tanto lá quanto aqui, um esforço de resistência. O objetivo é recolocar, no centro do debate, o real fortalecimento da escola pública, como uma instituição republicana e democrática, alicerçada em políticas de valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e reforma curricular, capazes de garantir a aprendizagem dos educandos.
      O momento é oportuno, pois tramitam no Congresso Nacional propostas de leis decisivas para a reforma educacional brasileira, como o Plano Nacional de Educação e a Lei de Responsabilidade Educacional. Além disso, o Ministério da Educação busca formular o Sinaeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), fruto da elaboração da sociedade civil. Ademais, no presente momento, se intensifica o processo político da Conferência Nacional de Educação, agendada para fevereiro de 2014.

Adaptação de: Ação educativa

Por que o Brasil tem implantado de forma crescente experiências como essas, de resultados negativos?
Comente. Exponha sua opinião!

Fontes:
Saiba mais: clique aqui.

Postado por:
Bruna Sonaly
Laís Venâncio de Melo
Graduandas em Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET


terça-feira, 23 de julho de 2013



MINICURSO EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

LOCAL: MINI-AUDITÓRIO DA UNIDADE ACADÊMICA DE LETRAS (UAL)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Seminários de aprofundamento sobre o pensamento pedagógico brasileiro contemporâneo - Paulo Freire: Educação como Prática de Liberdade


   O objetivo deste estudo é contribuir para o aprimoramento da formação acadêmica dos alunos do Curso de Pedagogia, bem como das PETianas, por meio de reflexões mais aprofundadas acerca da educação brasileira.  Este estudo, começará no dia 23/07 às 14h, com encontros quinzenais. 
  Inicialmente, discutiremos o Prefácio - Educação e Política de Weffort e o Primeiro Capítulo - A Sociedade Brasileira em Transição.







Para ter acesso ao livro online, clique aqui!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Minicurso: Educação Ambiental na Escola

Este minicurso é dirigido a alunos e professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, e conta com a colaboração do Professor Mestre em Química, pela Universidade Federal da Paraíba, Guilherme Leocárdio Lucena dos Santos. 
O minicurso será nos dias 22, 29 de julho e 05 de agosto (segundas-feiras) à partir das 18h.
O curso abordará os seguintes temas: a terra em que vivemos, problemas e desafios; conceitos sobre aquecimento global, resíduos sólidos e coleta seletiva; educação ambiental na escola, como tratá-la? 
Se interessou pelo minicurso?

INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

PL 4699/2012 - Manifestação: SBPC-ABC

São Paulo, 10 de julho de 2013
SBPC-077/Dir.

Exmo. Senhor
Deputado FRANCISCO RODRIGUES DE ALENCAR FILHO
Câmara dos Deputados

RE: PL 4699/2012

Senhor Deputado,

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPC) apoiam e reforçam a posição das diversas sociedades científicas e associações
profissionais, em relação à tramitação do PL 4699 de 2012, de autoria do senador Paulo
Paim. Solicitamos que a tramitação seja imediatamente interrompida, para que debates
amplos e audiências públicas possam ser realizados com toda a sociedade brasileira.
O projeto tem problemas graves e, se aprovado na forma em que está, trará sérios
prejuízos ao Brasil e ao ensino superior de inúmeras disciplinas relacionadas com a História.
O PL 4699/2012 estabelece que apenas portadores de diploma de História
(graduação ou pós-graduação) poderão ministrar disciplinas de História, em qualquer nível,
bem como elaborar trabalhos sobre temas históricos. No entanto, existem diversas áreas de
pesquisa e ensino cujo nome inclui “História” e que, no Brasil e no exterior, são atividades
que podem ser desenvolvidas por profissionais de outras áreas que não tenham diploma em
História. Como exemplo, citamos: História da Medicina, História da Física, História da
Biologia, História da Psicologia, História do Direito, História da Arte, História da Filosofia,
História da Literatura, História da Matemática, História da Computação, História da
Educação, História Militar, entre várias outras.
A atual redação do Projeto de Lei 4699/2012 proíbe todos os atuais professores de
ensino superior que não possuem diploma de História e que ministram disciplinas citadas
acima de continuarem a ministrar essas aulas. E para aumentar nossa preocupação em
relação ao impacto deste projeto, informamos aos senhores deputados que os cursos de
graduação em História não incluem qualquer daquelas disciplinas; e raramente os cursos de
pós-graduação em História incluem alguma delas. Portanto, senhores deputados, ter um
diploma de História não garante o domínio do conhecimento das áreas mencionadas acima,
podendo consequentemente, comprometer a qualidade do ensino e da pesquisa de tais
áreas.
Diante do exposto, solicitamos aos senhores deputados que não votem o PL
4699/2012 antes da realização de audiências públicas que permitam que os diversos
profissionais envolvidos no ensino e pesquisa dos diversos temas históricos se posicionem
de forma a contribuir com o aprimoramento do projeto e com a tomada de decisão dos
senhores.

Atenciosamente,
HELENA B. NADER
 Presidente da SBPC

JACOB PALIS
 Presidente da ABC

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Que infância defendemos?



    

    Atualmente, existem leis, estatutos que referenciam a defesa e proteção integral das crianças e adolescentes. E os cursos de formação de professores enfatizam e defendem a necessidade maiores cuidados com a criança. 
     Entretanto, a mídia mostra uma infância diferente, adultizada, mas será que há uma infância? Se considerarmos que estamos caminhando para um retrocesso, no que diz respeito a conquista de direitos das crianças, podemos dizer que a infância está sendo minimizada. E neste sentido, esse processo de adultização da infância acaba trazendo consequências para a formação das crianças.
    Uma das explicações para este fato que vem ocorrendo, é devido a força que o capitalismo ganha na medida em que as crianças vistas como adultos em miniatura, são consumidores em potencial, inserindo desde muito cedo à prática do consumo nas crianças, o que facilita e eleva o número de acumulação do capital. Algo que merece destaque é que com a adultização, as crianças perdem a infância, fase imprescindível do seu desenvolvimento.

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Números que demonstram a importância dos Pediatras
       
    No campo da saúde esse fato já assume dados alarmantes, segundo o jornal da Paraíba: Nos últimos anos, houve uma queda na procura pela especialidade de pediatria. Na Paraíba há 514 profissionais, conforme a pesquisa Demografia Médica no Brasil, divulgada este ano pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Número considerado baixo pela Sociedade Paraibana de Pediatria (SPP), que destaca que, no Estado, há um pediatra para cada 800 crianças, e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) determina um para cada 200. No entanto, o interesse pela área se reduz pela má remuneração e inúmeros retornos de consultas, que não geram pagamentos, além da necessidade de estar constantemente disponível para atender as crianças brasileiras.
    


Texto escrito e postado por: 
Jéssica Rodrigues de Queiroz 
Pâmella Tamires A. de Sousa
Graduandas de Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Alterações na Lei de Diretrizes e Bases (LDB)


Nova lei torna estudo obrigatório a partir dos 4 anos de idade. Entre as inovações no texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está a consideração com a diversidade étnico-racial.
Publicada no Diário Oficial da União, o projeto de lei altera vários trechos da LDB. O novo texto afirma que o Estado é obrigado a garantir à população educação escolar pública e gratuita dos quatro aos 17 anos de idade. A nova legislação ainda torna “dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos quatro anos de idade”.

Na norma anterior, a matrícula na pré-escola era obrigatória a partir dos seis anos de idade. Quanto à execução dessas novas regulamentações os governos estaduais e municipais têm até 2016 para garantir vagas a todas as crianças com idade desde quatro anos.





Postado por:
Jéssica Rodrigues de Queiroz
Pâmella Tamires Avelino de Sousa
Graduandas de Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

sábado, 6 de julho de 2013

Workshops voltados aos Distúrbios de Desenvolvimento

Nos dias 19 e 20 de julho de 2013 a Associação Afeto Autismo promoverá no Recife dois cursos, ministrados pelo professor e doutor Caio Miguel. O professor Caio Miguel formou-se em psicologia na PUC-SP e obteve seu mestrado e doutorado em Análise do Comportamento pela Western Michigan University sob orientação do professor Jack Michael. Atualmente, ele é professor e diretor do programa de Pós-Graduação em Análise do Comportamento da California State University em Sacramento. Ele foi editor chefe da revista The Analysis of Verbal Behavior (2008-2011) e serve como membro do conselho editorial de quase todas as principais revistas da área, incluindo o Journal of the Experimental Analysis of Behavior, Journal of Applied Behavior Analysis, The Behavior Analyst e Psychological Record. Já ministrou mais de 100 palestras sobre comportamento verbal na América do Norte, América do Sul e Europa, além de ter publicado dezenas de artigos científicos sobre comportamento verbal, relações derivadas e análise de sistemas comportamentais.




Acesse o site para mais informações.

POSTADO POR:
Juliana Vasconcelos de Andrade
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia - UFCG 
Bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET