quarta-feira, 27 de junho de 2012

Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB



Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.
Esse era o ponto mais polêmico do projeto. Após muitas negociações, o relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) apresentou um índice de 8% do PIB, acordado com o governo. Ainda assim, parlamentares ligados à educação e movimentos sociais pressionavam pelo patamar de 10%.
Na reunião de terça-feira, 26, relator da matéria acatou um destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que aumentava o patamar de 8% do PIB proposto pelo governo para 10%. Conforme o texto aprovado, a determinação é que se amplie os recursos para educação dos atuais 5,1% do PIB para 7%, no prazo de cinco anos, até atingir os 10% ao fim de vigência do plano. A proposta agora segue para o Senado.
Procurado pelo Estadão.edu, o MEC afirmou, em nota, que a proposta aprovada equivale a dobrar em termos reais os recursos para a Educação nos orçamentos das prefeituras, dos governos estaduais e do governo federal. "Em termos de governo federal equivale a colocar um MEC dentro do MEC, ou seja, tirar R$ 85 bilhões de outros ministérios para a Educação. É uma tarefa política difícil de ser executada", explicou o ministro Aloizio Mercadante.
O MEC diz que estudará as repercussões e as implicações da decisão e aguardará ainda a tramitação do plano no Senado Federal.
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção presidencial.
A conclusão da votação do PNE, adiada diversas vezes, se deu em parte pela pressão dos estudantes que lotaram o plenário da comissão. Uma caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com cerca de 200 alunos dos ensinos médio e superior, permaneceram na comissão durante toda a reunião pedindo a aprovação do projeto.
"Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nos entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito", explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Vanhoni disse que foi uma negociação difícil com o governo ao longo de toda a tramitação do plano, principalmente com a área econômica. A primeira versão apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) previa um índice de investimento de 7% do PIB que posteriormente foi revisto para 7,5% até ser elevado para 8% na semana passada.
"Quando recebi essa tarefa [de ser relator do PNE] pensei que não estivesse a altura, mas procurei conhecer profundamente todos os problemas da educação. Persegui construir um plano que pensasse desde o nascimento da criança até a formação dos doutores. Um PNE que não deixasse nenhuma criança fora da escola, mas que fosse uma escola diferente que pudesse cumprir um papel social de transformar as pessoas. O governo mandou um texto que não correspondia, na nossa visão, às necessidades do nosso país", disse o deputado.
A bandeira dos 10% do PIB para área é causa antiga dos movimentos da área e foi comemorado por estudantes e outros movimentos que acompanharam a votação. "Para nós os 10% [do PIB para a educação] é o piso para que o Brasil tome a decisão de concentrar investimento em educação. Vem uma década chave aí pela frente de oportunidades para o país com Copa do Mundo, Olimpíadas, pré-sal", disse o presidente da UNE.
 A aprovação também foi comemorada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que congrega vários movimentos da área e sempre defendeu que a proposta de 8% do PIB apresentada pelo governo era insuficiente. "A diferença entre os 8% e os 10% está basicamente no padrão de qualidade. É possível expandir as matrículas com 8% do PIB, a diferença está na qualidade do ensino que será oferecida que não fica garantida com o patamar defendido anteriormente", comparou o coordenador-geral da entidade, Daniel Cara.


Postado por:
Micaelle Ribeiro do Nascimento
Graduanda do 3° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ATIVIDADE GREVE DOCENTES UFCG 3ª FEIRA


Na próxima terça-feira, como atividade de greve, ocorrerá a exibição e a discussão do filme "Quanto vale ou é por quilo? DiretorSergio Bianchi.


O filme discute a atuação fraudulenta de ONGs que atuam, diante da omissão do Estado, sob de um discurso de combate a probreza.



A exibição ocorrerá no dia 19/06 - 3ª feira - às 18h30min na sala de Vídeo do bloco AB.



Até lá!!!
 


Sinopse e detalhes


Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

terça-feira, 5 de junho de 2012

ISePPEC - TEXTOS A SEREM INCLUÍDOS NO CD

ATENÇÃO PARTICIPANTES DO ISePPEC: Alguns trabalhos foram aprovados para serem incluídos no CD como texto completo, prestem atenção no formato do trabalho e a data de envio.


O prazo para envio dos textos solitados é 15 de junho, INADIÁVEL. Quem não enviar, não terá o texto publicado, só o resumo.


De 10 a 12 páginas
Título do Trabalho
Autores

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE – CONSELHO TUTELAR E UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL SITUADOS NO MUNICIPIO DE PUXINANÃ/PB: EM UM ESTUDO DE CASO.


Mariana Olinto Nonato – UFCG

Amanda de Oliveira – UFCG


INDICADORES DE DEMOCRATIZAÇÃO EM UMA GESTÃO ESCOLAR

PRÁTICAS DEMOCRÁTICAS NA GESTÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Observação: juntar os dois trabalhos


Mariane Gabriela Sena de Souza (UFCG)

Cíntia Cassiely Gomes Silva (UFCG)

Katiana Soares dos Santos (UFCG)

Amanda Farias Costa (UFCG)

A CORRENTE PEDAGÓGICA ESCOLANOVISTA  E SEUS PRINCIPAIS PENSADORES

Laís Venâncio De Melo – UFCG

Kilma Wayne Silva de Sousa








COM 5 PÁGINAS
O TERCEIRO SETOR E A EDUCAÇÃO: INSTITUTO AYRTON SENNA
Paula Cristina Marcelino dos Reis Silvestre, UAED/ UFCG

Rízia Cristina Barrêto Chaves Medeiros Amaro, UAED/UFCG


AS IMPLICAÇÕES DAS CORRENTES NEOLIBERAIS NA ESCOLA PÚBLICA: O NEOPRODUTIVISMO E SUAS VARIANTES E A IMPLANTAÇÃO DA LÓGICA DA COMPETITIVIDADE NA EDUCAÇÃO


Kilma Wayne Silva de Sousa – UFCG


Marlene de Souza Sizernando Liberato –UFCG




IDEÁRIO ESCOLANOVISTA BRASILEIRO

Laís Venâncio De Melo – UFCG

Aline Dionízio Leal – UFCG

Micaelle Ribeiro do Nascimento – UFCG

Mírian Thaís Bezerra dos Santos– UFCG







COM 2 PÁGINAS



A ESCOLA NOVA: CONTRIBUIÇÕES DE ANÍSIO TEIXEIRA

Observação: transformar em um verbete sobre Anísio Teixeira

Marcelo Alexandre da Silva – UAEd / UFCG

Débora Maria soa Santos – UAEd / UFCG

Edilene da Silva Gonçalves – UAEd / UFCG

Rosângela de França Silva – UAEd / UFCG
“EDUCAÇÃO NÃO É PRIVILÉGIO”: UM CLÁSSICO DE ANÍSIO TEIXEIRA

Observação: colocar em formato de resenha

Micaelle Ribeiro do Nascimento

Laís Venâncio de Melo


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Relator inclui educação especial e escolas para surdos no PNE

Vanhoni continua a apresentar alterações nesta quarta, quando vai abordar a meta de investimento na Educação. O texto final deve ser votado no dia 12 de junho.


Apoiadores da causa do ensino especial para pessoas com deficiência lotaram o plenário da comissão
A inclusão da escola especial e da escola bilíngue para surdos no novo Plano Nacional de Educação (PNE) - PL 8035/10  – foi comemorada pelos representantes do setor que lotaram hoje o plenário onde estava sendo discutido o texto final do relator da comissão especial destinada a analisar a proposta, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR).
O texto do PNE enviado pelo governo contemplava apenas a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas, e não citava as duas formas específicas de educação. De um lado, surdos reivindicavam escolas em que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) seja a língua principal, e por outro lado associações que lidam com educação especial, como as Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), defendiam uma educação para quem precisa de currículo específico.
“No começo o governo só queria falar de inclusão, mas souberam negociar e atender esses movimentos que se organizaram e foram os mais atuantes na discussão do PNE”, avaliou o presidente da comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).
O relator apresentou uma modificação à Meta 4 do texto, sobre educação para pessoas com deficiência. As mudanças colocam como meta a inclusão de alunos que tenham dificuldades de aprendizagem ou alguma deficiência, mas não deixa de fora as escolas especiais. Quanto às bilíngues, são escolas com currículo normal, e, pelo novo texto, sua expansão deve fazer parte das metas do PNE.
Para o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), ligado ao movimento de Apaes (que organiza escolas para alunos com deficiência), o texto apresentado contempla as reivindicações, e garante a continuidade da educação especial. “Defendemos a escola normal e a escola especial, não há competição, no entanto, nossa vivência mostra que existe um grupo que precisa de um currículo adaptado para suas necessidades, sem necessariamente ter sucesso acadêmico, mas de convivência”, disse.
Para a diretora de política educacional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Patrícia Rezende, que é surda e militante, o texto apresentado pelo relator torna possível a existência das escolas bilíngues, inclusive com tradutores de libras e professores surdos, de forma que essa seja a principal língua utilizada pelos alunos. “Isso não estava claro no PNE, e foi uma vitória para nós”, sinalizou.
Patrícia também frisou que as escolas bilíngues podem ser inclusivas. Crianças que ouvem podem se matricular, desde que tenham conhecimento em libras, e façam as aulas nessa língua. “Meus filhos são ouvintes, mas são fluentes em libras, se eles quiserem estudar lá, podem”, completou.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/418694-RELATOR-INCLUI-EDUCACAO-ESPECIAL-E-ESCOLAS-PARA-SURDOS-NO-PNE.html


Postado por:
Meryglaucia Silva Azevedo
Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

terça-feira, 29 de maio de 2012

Reunião Estudantil

Participe !


Mercadante destaca valores humanos do processo educacional estabelecidos a partir de novas diretrizes

Ao participar da cerimônia de homologação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou hoje (29) que as normas vão orientar todas as atividades pedagógicas em sala de aula na tentativa de desenvolver um processo de formação voltado para o respeito à diversidade, contra a violência e a favor da solução pacífica de conflitos.

“A escola forma do ponto de vista técnico-profissional, do ponto de vista acadêmico-científico, mas tem que ser uma escola de valores, que forma para a vida e a vida em sua plenitude. Essas diretrizes do Conselho Nacional de Educação [CNE] orientam essa escola nos valores que temos que impulsionar no cotidiano da escola pública brasileira”, ressaltou.

As diretrizes têm como fundamento os seguintes princípios: a dignidade humana; a igualdade de direitos; o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades; a laicidade do Estado; a democracia na educação; a transversalidade, a vivência e a globalidade; e a sustentabilidade socioambiental.

Já a inserção dos conhecimentos no âmbito dos direitos humanos, na organização dos currículos da educação básica e da educação superior, poderá ocorrer das seguintes formas: pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos direitos humanos e tratados interdisciplinarmente ou como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; e ainda de maneira mista, combinando transversalidade e disciplinaridade.

Na cerimônia, Mercadante disse que vê a homologação das diretrizes não como ponto de chegada, mas como ponto de partida, já que é preciso transformá-las em experiências didáticas, pedagógicas e cotidianas em uma rede que tem 2 milhões de professores e 56 milhões de alunos.

De acordo com o ministro, o país registra anualmente, apenas em escolas públicas, entre 6 mil e 8 mil casos de bullying – ato de agredir fisicamente ou verbalmente alguém, de forma intencional e continuada. “Tudo isso tem que ser enfrentado com coragem, com reflexão pedagógica e com uma orientação cuidadosa. Essas diretrizes, que foram aprovadas por unanimidade no Conselho Nacional de Educação, apontam um caminho para que isso possa avançar”, destacou.

O presidente do CNE, Antônio Carlos Caruso Ronca, classificou a homologação das diretrizes como um momento para celebrar a possibilidade de mudança e de tempo novo. “Quando nos metemos nessa aventura, percebemos que precisaria ser construído por muitas mãos”, disse, ao explicar que mais de 25 pessoas participaram ativamente da elaboração das normas. “Sabemos que, se não atingirmos a escola, a educação básica e superior, a mudança será muito lenta – se houver alguma. A realização desse sonho nos deve levar à consciência de que precisamos continuar e divulgar, espalhar, refletir, levar a escola a pensar.”

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, avaliou que as normas representam “um ato ousado” que aborda temas como o próprio bullying, mas também o racismo e a discriminação de viés homofóbico.

“É algo concreto que cada professor e professora, cada educador e educadora, nas redes formais ou não formais, terão como referência como produzir valores efetivos para uma sociedade que enfrenta a banalização da violência com a qual convivemos no cotidiano”, disse. “Como diretrizes, elas pressupõem que é na escola e nos processos de educação que os educadores e a sociedade poderão estar produzindo melhores possibilidades com os direitos humanos”, completou.

(Agência Brasil)

Fonte: http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=13697

Postado por:
Meryglaucia Silva Azevedo
Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

Começa hoje a votação do Plano Nacional de Educação

Da Agência Câmara de Notícias

Começa hoje (29) a votação do PNE (Plano Nacional de Educação - PL 8035/10) na comissão especial destinada a analisar a proposta. O projeto está em análise na Câmara desde o final de 2010 e define diretrizes para a educação brasileira na próxima década. A votação está marcada para as 14h30, no Plenário 10.
Estão em jogo metas para todos os níveis de ensino, da creche à pós-graduação, os indicadores de qualidade da educação, as perspectivas de aumento da remuneração dos professores e de qualificação do corpo docente, os critérios para o ensino de jovens portadores de necessidades especiais, entre outros pontos.
O item mais polêmico da proposta, é a meta que define o percentual do PIB (Produto Interno Bruto) do país a ser aplicado no setor. Hoje, União, Estados e municípios aplicam, juntos, cerca de 5% do PIB na área. A proposta inicial do governo era ampliar esse percentual para 7% ao longo dos próximos dez anos.
O relator, Angelo Vanhoni (PT-PR), chegou a sugerir o aumento do investimento direto para cerca de 7,5%, mas deputados e integrantes de movimentos sociais pedem pelo menos 10%.
Essa disputa pode levar o debate sobre o PNE ao Plenário da Câmara. Isso porque a proposta tramita de forma conclusiva, ou seja, pode ser aprovada pela comissão especial e seguir diretamente ao Senado. No entanto, caso 52 deputados assinem um recurso, a proposta poderá ser votada no Plenário.
Segundo o presidente da comissão especial, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), já há um documento com esse objetivo que reúne cerca de 280 assinaturas. A apresentação do recurso depende, portanto, do resultado da votação no colegiado.
A previsão é que o processo de votação na comissão siga até o dia 13 de junho, entre a análise do relatório do Vanhoni, dos possíveis votos em separado e dos destaques ao texto. Mais de 130 destaques já foram apresentados.

Outros temas

Além do debate sobre o financiamento da educação, Lelo Coimbra prevê ainda outros temas polêmicos. Um deles é inclusão do piso salarial dos professores na proposta do PNE. O texto inicial previa apenas a aproximação do rendimento do magistério ao salário de outros profissionais de nível de escolaridade equivalente. O relatório de Vanhoni garante a equiparação desses rendimentos até o final da vigência do PNE, mas os deputados ligados ao setor querem mais.
A ideia é que a garantia de pagamento do piso salarial nacional da categoria entre na nova lei. O piso, hoje fixado em R$ 1.451 por 40 horas semanais, não é pago em diversas localidades, apesar de ter sido aprovado pelo Congresso e confirmado em decisão do Supremo Tribunal Federal. Estados e municípios alegam que não têm recursos para cumprir a regra.
A lei do piso (11.738/08) prevê a complementação dos recursos pela União caso os entes comprovem que não têm condições de arcar com a despesa. O problema é que prefeitos e governadores reclamam da burocracia para conseguir esses valores. “Essa indefinição levou à greve de professores em 13 estados este ano”, lembrou Lelo Coimbra.
Deputados ligados à área pedem a inclusão na lei do PNE do compromisso de complementação de verbas pela União. Hoje, a proposta fala somente da criação de um fórum para acompanhamento da progressão do valor do piso.
Segundo o presidente da comissão especial, também deve haver divergências sobre as regras de eleição de diretores nas escolas. A ideia seria definir critérios básicos para que os candidatos ao cargo possam se inscrever, como escolaridade mínima e qualificação na área. “Esses e outros temas devem provocar debates, mas todos são negociáveis. O problema está mesmo é na meta de financiamento do setor”, disse Coimbra.

FONTE :http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/05/29/comeca-hoje-a-votacao-do-plano-nacional-de-educacao.htm

Postado por:
Meryglaucia Silva Azevedo
Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mudanças nos números de matrículas

Graduand@s Atenção!!!!!

Mudanças nos números de matrículas

Os números de matrículas de TODOS os alunos mudaram conforme regras a seguir:
1. Todas as matrículas receberam um "0" após o 5º dígito. Ex.: 12345678 -> 123450678
2. Matrículas do campus de Campina Grande tiveram o primeiro dígito modificado de "2" para "1". Ex.: 23568945 -> 135680945
3. Matrículas do campus de Patos tiveram o primeiro dígito modificado de "7" para "4". Ex.: 73568945 -> 435680945

Fonte: http://www.ufcg.edu.br/

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Artigo - A greve nas universidades federais e a luta pela dignidade da profissão docente

Artigo - A greve nas universidades federais e a luta pela dignidade da profissão docente
Luciano Mendonça de Lima


De resto, todo colapso traz consigo desordem intelectual e moral. É necessário criar homens sóbrios, pacientes, que não se desesperem diante dos piores horrores e não se exaltem em face de qualquer tolice. (Antonio Gramsci, 1891-1937)

Na quinta-feira, 17 de maio de 2012, os professores das Instituições Federais de Ensino Superior entraram em greve por tempo indeterminado. Na raiz do movimento se encontra a profunda insatisfação de parcela significativa da categoria com os rumos da universidade brasileira.

A faceta mais visível deste perverso quadro é o atual processo de expansão das IFES, que nos últimos anos tem aprofundado a precarização do trabalho acadêmica em todas as suas dimensões, expresso no arrocho salarial, na mercantilização do conhecimento e em jornadas laborais que beiram o limite do esgotamento físico, mental e emocional. Essa realidade foi muito bem captada pelo nosso sindicato nacional, o ANDES-SN, que em seu 31° Congresso, realizado na cidade de Manaus-AM, entre os dias 15 e 20 de janeiro de 2012, já apontava para o protagonismo dos docentes na luta por melhores condições de vida e trabalho e na defesa de uma universidade pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada.

Depois de mais um começo de ano em que o processo de negociação de nossa pauta de reivindicações se viu frustrado, em função da postergação e intransigência do governo federal, não nos restou alternativa, a não ser apostar no processo de mobilização da categoria. Assim foi feito, com rodadas nacionais de assembléias que aprovaram majoritariamente a data de 17/05/2012 para o início da greve.

Na UFCG, as três Associações Docentes (ADUFCG, ADUFCG-Patos e ADUC), bem como os docentes dos campi de Cuité, Sousa, Pombal e Sumé, cumpriram à altura com os desafios postos pela conjuntura.  Em todos os campi da UFCG, diferentes atividades de mobilização foram organizadas, culminando com a realização de assembléias no período imediatamente anterior ao da deflagração da greve, a maioria delas com participação massiva dos docentes. Após esse processo de mobilização, os docentes da UFCG, de forma coletiva e democrática, decidiram pela adesão à greve nacional.

Em Campina Grande a greve começou muito bem, apesar de alguns problemas pontuais. Logo na manhã do dia 17/05/2012 foi realizado um ato público na entrada principal da UFCG, com distribuição de um panfleto de esclarecimento à comunidade universitária e à sociedade campinense. Ato contínuo, o Comando Local de Greve foi instalado, para isso contando com a representação de professores de diferentes Unidades Acadêmicas, sob a coordenação de membros da diretoria da ADUFCG.

O ponto alto do primeiro dia de greve ainda estava por vir. É que para aquele mesmo dia havia sido convocada a reunião mensal do Colegiado Pleno, a mais importante instância deliberativa da UFCG, constituída por representantes dos professores, alunos e servidores técnico-administrativos da instituição. Conforme deliberação da assembleia dos docentes da UFCG do dia 15/05, que aprovou, por unanimidade, a deflagração da greve, o Presidente da ADUFCG, Professor Gonzalo A. Rojas, apresentou a proposta de transformar a pauta ordinária da citada reunião em pauta extraordinária da greve. A propositura foi acatada pelo plenário. Após um rico processo de discussão (que, diga-se de passagem, contou com um número expressivo de membros da comunidade universitária), foi aprovada, por unanimidade, uma moção de apoio à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Por seu conteúdo e significado, este fato deve se destacado. Embora seja o mais importante órgão de deliberação coletiva da instituição, historicamente o Colegiado Pleno vinha sendo omisso ou resistente aos movimentos reivindicatórios dos segmentos que representa, em função do mesmo sempre ter gravitado sob a órbita de influência das forças que até hoje administram a universidade.

Desta vez o Colegiado Pleno agiu diferente, se mostrando sensível à movimentação democrática dos diferentes segmentos da comunidade universitária, pois não só apoiou e reconheceu a justeza da pauta de reivindicações dos docentes como também repudiou qualquer forma de coerção ao legítimo e inalienável direito de greve dos servidores públicos, aí inclusos os professores. Também, na perspectiva de tranquilizar a comunidade discente, aprovou a suspensão do calendário escolar, tornando assim ilegal qualquer atividade acadêmica, por ventura, desenvolvida durante o período da greve.

A reação a essa decisão não se fez demorar. Já no dia seguinte, conhecidos e conservadores setores da UFCG, mesmo que travestidos do discurso da meritocracia, não só tentaram “furar” a greve (desrespeitando uma decisão coletiva da categoria da qual formalmente fazem parte), como buscaram desqualificar a decisão daquele que é o órgão responsável por traçar a política geral da UFCG. Este fato bem demonstra o caráter reacionário dessa gente mal acostumada com a democracia, que só respeita decisão coletiva quando é conveniente aos seus interesses particulares, que se acha superior até mesmo ao Colegiado Pleno da instituição. A atitude dessa minoria conservadora e egocêntrica deve ser repudiada pelas forças democráticas da UFCG, pois não contribui para a construção de uma universidade e de uma sociedade justa, solidária, democrática e libertária, mas para a lembrança dos tempos sombrios de terror e de autoritarismo em nosso país.

Se a nossa greve já tinha legitimidade mais do que suficiente para ser deflagrada, tendo em vista o descaso com que os docentes federais vêm sendo tratadas pelos últimos governos, a decisão do Colegiado Pleno reforçou ainda mais essa tendência, dando um exemplo de maturidade política que já repercute em todo o país.

Daqui por diante resta intensificar a mobilização interna entre a categoria e ampliar o apoio da sociedade civil para que assim possamos dobrar a arrogância do governo e seus aliados e assim lograr a conquista dos nossos direitos e da nossa dignidade profissional.


Luciano Mendonça de Lima é Professor da UAHis, representante docente do CH no Colegiado Pleno/UFCG e membro do Comando Local de Greve/ADUFCG

Fonte: http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=13681

Postado por:
Meryglaucia Silva Azevedo
Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET
 

Mapa da greve das Universidades


(fonte: Ricardo Leite)

Postado por:
Juliana Vasconcelos
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET




Menina bonita do laço de fita


"Menina bonita do laço de fita" trata-se de uma história  de Ana Maria Machado, que reflete a diversidade e é um de seus livros mais premiados e traduzidos. 

Um livro não é apenas aquilo que está escrito nele, mas também 
a leitura que o leitor faz desse texto.
Ana Maria Machado






Postado por:
Laís Venâncio de Melo
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia - UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET

terça-feira, 22 de maio de 2012

Informativo

Devido a greve, a seleção do PET/Pedagogia foi adiada!

As incrições que deveriam ocorrer entre os dias  16 a 31 de maio,
assim como a seleção,  entre os dias 06 a 15 de junho, serão realizadas 
quando as atividades da graduação voltarem, com o relançamento do edital.


domingo, 20 de maio de 2012

V Encontro Maranhense de História da Educação

No período de 15 a 18 de maio de 2012, integrantes do grupo PET-Pedagogia participaram do V Encontro Maranhense de História da Educação, com a temática Patrimônio cultural em rituais, gestos e objetos escolares. O evento abordou temáticas importantes que fortaleceram as discussões de trabalhos desenvolvidos na área de História da Educação. Ademais, o evento de altíssima relevância social surpreendeu por permitir acesso as estudantes, uma vez que, seu valor de inscrição com apresentação oral de trabalho teve a valia de R$ 15,00  para estudantes de graduação e Professores Dr. R$ 30,00.
O grupo PET-Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande parabeniza as temáticas discutidas, os integrantes da organização, a estrutura física e a organização do material entregue aos participantes.


Auditório UFMA


 Tutora do PET/Pedagogia Melânia
 Bolsistas do PET/Pedagogia
Bolsistas do PET/Pedagogia