segunda-feira, 27 de agosto de 2012

III COBESC - UFCG



O III Colóquio Brasileiro Educação na Sociedade Contemporânea - COBESC 2012, que teve como tema “Escola e educação na sociedade contemporânea” contou com a participação das PETianas do PET/Pedagogia em três minicursos: Sociedade e educação no Brasil colonial: o olhar de Gilberto Freyre; Traços da formação social brasileira: raízes do Brasil e Oficina do jogo: Brincadeira e Aprendizagem na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 


       O minicurso “OFICINA DO JOGO” possibilitou aos participantes a discussão sobre os aspectos teóricos e práticos do jogo e da brincadeira para a aprendizagem das crianças e tiveram a oportunidade de trocar experiências. Além das petianas, Laís Venâncio de Melo e Micaelle Ribeiro do Nascimento, o minicurso foi ministrado pelo prof. Dr. José Luiz Ferreira (UFCG/UAEd), Josicleide Cabral da Silva Guedes, Cladiana e Francinalda. Acreditamos, por fim, que o minicurso alcançou seu objetivo, tendo sido bastante proveitoso, uma vez que unindo a teoria e a prática pedagógica, os participantes confeccionaram materiais pedagógicos que auxiliarão no trabalho docente visando o desenvolvimento psicomotor das crianças. 
     
 No minicurso "SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL: O OLHAR DE GILBERTO FREYRE", realizamos discussões sobre a formação social brasileira no Brasil colonial, tendo como base o livro clássico de Gilberto Freyre Casa-Grande e Senzala.O minicurso foi orientado pelo Professor Cauby Dantas e as PETianas Bruna Sonaly, Jéssica Rodrigues, Juliana Vasconcelos e Vanessa Barbosa.

Já o minicurso "TRAÇOS DA FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA: RAÍZES DO BRASIL" sob o olhar de Sérgio Buarque de Holanda proporcionou a discussão crítico-reflexiva sobre a tensão entre o público/privado, espaço em que se insere a escola pública brasileira da sociedade contemporânea, além de ressaltar o fenômeno do patriarcalismo. Ademais, apresentamos uma breve biografia de Sérgio Buarque de Holanda, escritor que nos deixou obras de grande importância sobre a formação social brasileira. Este minicurso foi orientado pela Tutora do grupo Melânia Rodrigues e as Petianas Kilma Wayne, Meryglaucia Azevedo, Pâmella Tamires e Tatiana Leite.

A participação do grupo PET-Pedagogia no COBESC afirma o compromisso do PET na formação cidadã das integrantes do grupo e a disseminação do conhecimento para a sociedade no geral.


OFICINA DO JOGO (ministrantes)


OFICINA DO JOGO (ministrantes e participantes)    

 TRAÇOS DA FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA:
 RAÍZES DO BRASIL
( ministrantes)



Postado por:

Laís Venâncio de Melo - Graduanda do 3° Período em Pedagogia-UFCG
Meryglaucia Silva Azevedo - Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial-PET




sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Termina a greve de professores da UnB

     Com 130 votos a favor e 115 contra, os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram encerrar a greve da categoria que já durava 89 dias. Na assembleia realizada nesta sexta-feira (17/8), os professores optaram também por manter a eleição para reitor para a quarta e quinta-feira da semana que vem. Pego de surpresa pela decisão, o decano de Ensino de Gradução, José Américo, afirmou que as aulas devem ser retomadas a partir de segunda-feira (20).
      Na quinta-feira passada (9/8), os professores da UnB decidiram continuar em greve. Foram 254 votos a favor da paralisação, 70 contra e 6 abstenções. Na assembleia desta sexta-feira (17)o fim da paralisação não estava em pauta, mas foi incluída no início do encontro, por isso a surpresa com a decisão.

Entenda o caso

      A greve nacional foi decretada em 17 de maio pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Em 21 de maio, os professores da UnB aderiram à paralisação. As principais reivindicações eram com relação ao plano de carreira da categoria. Os docentes pediam diferença de 5% entre os níveis.
    A última proposta do governo foi a de um aumento de 25% a 40%, considerado insuficiente pelo Andes-SN, que também criticou a reestrução proposta por dificultar a chegada do prefessor universitário ao último nível da carreira. Outra entidade, porém, aceitou a proposta e assinou acordo com o governo, a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes).
     Com a assinatura do acordo, o governo deu como encerradas as negociações com os professores e, agora, negocia com servidores técnico-administrativos, parados desde 11 de junho. Já foi feita uma primeira proposta à categoria, que também não foi aceita.


FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2012/08/17/ensino_ensinosuperior_interna,317849/termina-a-greve-de-professores-da-unb.shtml

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Jéssica Rodriguez de Queiroz
Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cota em universidades federais para aluno de escola pública é vista com reserva


São Paulo - O projeto de lei aprovado ontem no Senado, que prevê metade das vagas de universidades federais para alunos oriundos da rede pública, é visto com reservas por educadores. Para o diretor da Fapesp e ex-reitor da Unicamp Carlos Henrique de Brito Cruz, o projeto de lei é ruim porque fere a autonomia. "É uma usurpação da autonomia universitária, porque viola o direito de que cada instituição decida o modelo mais adequado, que tenha mais relação com a sua tradição de avaliar o mérito acadêmico", argumenta.

Para o professor Ocimar Alavarse, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), o estabelecimento de cotas sociais é importante à medida em que pode facilitar o acesso de estudantes de escolas públicas a cursos mais concorridos. "Basta ver os cursos mais disputados de qualquer universidade pública, para ver como é raríssimo encontrar algum estudante oriundo do sistema público", diz - o que, segundo ele, perpetua a disparidade social, já que os estudantes do sistema público tendem a ter um nível socioeconômico mais baixo.
Uma boa implementação da política, no entanto, depende de estudos prévios. "É preciso pegar os dados do Sistema de Avaliação Básica (Saeb), para entender as particularidades desses estudantes de escolas públicas. Eles não são todos iguais", avalia. "Não dá para fazer políticas genéricas." Quanto às cotas raciais, ele é contrário. "Acho que isso não funciona, porque vai muito da autodefinição e os detalhes e diferenças são todos muito sutis", explica Alavarse.
Segundo o projeto de lei, nas vagas reservadas a cotas sociais ocorrerá um ajuste racial, feito com base nos porcentuais dos perfis étnicos em cada Estado. Por exemplo, a reserva de vagas para negros em Santa Catarina será menor que na Bahia.
Nas universidades estaduais paulistas, a discussão sobre cotas raciais está fora da pauta. Assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela constitucionalidade das cotas raciais, em abril deste ano, USP, Unesp e Unicamp se disseram contrárias à medida. Elas defendem a prevalência do mérito na seleção, embora tenham ações de inclusão - sem, no entanto, reservar vagas.
Atualmente, a USP mantém o Programa de Inclusão Social (Inclusp), que dá bônus no vestibular a estudantes da rede pública. Neste ano, 28% dos novos alunos vieram de escolas públicas. Mesmo sem reservar vagas, a Unicamp é a única que tem benefício específico para pretos, pardos e indígenas. Eles chegam a receber 7% de bônus na nota, cerca de 2 pontos porcentuais a mais que alunos de escola pública - também beneficiados. No último vestibular, 8,9% dos matriculados na Unicamp vieram do grupo de pretos, pardos e indígenas. Das três, a Unesp foi a que mais incluiu alunos vindos de escolas públicas: 41%. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


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Bruna Sonaly Diniz Bernardino e Jéssica Rodriguez de Queiroz
Graduandas do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

INFORMAÇÃO SOBRE A GREVE

Governo federal reitera que negociação com os professores acabou


O Ministério da Educação reafirmou no início da tarde desta quinta-feira, 9, por meio de circular enviada aos reitores das universidades e institutos federais, que as negociações com os docentes está encerrada. E que não há qualquer possibilidade de reabertura.

Até o final de agosto, o Ministério do Planejamento vai enviar ao Congresso Nacional, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a proposta de carreira dos professores das universidades e institutos federais, já apresentada às entidades representativas dos docentes. Essa proposta, que prevê reajustes de 25 a 40%, assegura ganhos reais expressivos superiores aos portadores de maior titulação e com dedicação exclusiva, o que representa um impacto de R$ 4,2 bilhões.

O acordo assinado com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que não poderá ser emendado ou alterado no Congresso Nacional, possui cláusulas que permitem a adesão de outras entidades sindicais.

Neste momento, o governo federal negocia o reajuste salarial com os representantes dos servidores técnicos administrativos das universidades e dos institutos federais, Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). No último dia 6 foi apresentada uma proposta de 15,8%. Nova rodada está prevista para esta sexta-feira, 10.

Em circular anterior, enviada pelo Ministério da Educação a todos os reitores dos institutos e das universidades federais, o governo federal solicitou que seja enviado o plano de reposição das aulas perdidas durante a greve. O MEC vai supervisionar diretamente sua aplicação e pelas contas dos técnicos os professores terão que trabalhar durante os meses de dezembro, janeiro e parte de fevereiro.

Neste sentido, a expectativa do Ministério da Educação é de que as universidades e os institutos retomem imediatamente as atividades acadêmicas.

(MEC)


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Meryglaucia Silva Azevedo
Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MEC cobra de reitores cronograma para reposição de aulas


O Ministério da Educação encaminhou nesta terça-feira, 07, circular aos reitores das universidades e institutos federais em que cobra cronograma para a reposição das aulas, interrompidas pela greve de professores iniciada há quase três meses.

No texto, a pasta diz que fiscalizará a reposição das atividades, que poderão avançar nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro próximos.

Com a reposição, os dias parados não deverão ser descontados dos salários dos docentes.

A greve ainda não terminou, apesar de o governo ter afirmado que já encerrou a negociação, ao apresentar a proposta de reajuste entre 25% a 40%, até 2015.

O Andes, principal sindicato da categoria, não aceitou os termos. Reivindica que os vencimentos dobrem, além de reformulação no plano de carreira. Já o Profies, outra entidade do setor, aceitou o plano do governo.

Segundo a Folha apurou, levantamento do Ministério da Educação aponta que a paralisação tem adesão forte nas áreas de humanas, mas fraca em engenharia, medicina, tecnologia e na pós-graduação.

(Folha.com)


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Meryglaucia Silva Azevedo
Graduanda do 7° Período em Pedagogia-UFCG
Bolsista do Programa de Educação Tutorial-PET

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A loja da Educação (Autor Desconhecido)

Caminhando pela rua vi uma loja que se 
chamava a loja da educação.
Entrei na loja e vi um professor no balcão. Maravilhado lhe perguntei:
- Professor o que vendes?
Ele me respondeu:
- Tudo que necessita para ter educação
Custa muito caro?
- Não tudo é de graça?
Contemplei a loja e vi jarros de respeito, pacotes de esperança e dedicação,
caixinhas de amor, sabedoria, flexibilidade de compromisso.
Tomei coragem e pedi:
Por favor, quero muito amor, respeito, bastante sabedoria, esperança em fim.
Educação para mim, para minha família e toda a comunidade.
Então o professor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão.
Sem entender perguntei-lhe
Como é possível colocar tantas coisas nesse pequeno embrulho?
O professor respondeu-me sorrindo:
- meu querido, aqui na loja da educação não oferecemos frutos apenas sementes.






 
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Jéssica Rodriguez de Queiroz e Bruna Sonaly Diniz Bernardino
Graduandas do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Acorda Brasil !



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Bruna Sonaly Diniz Bernardino e Jéssica Rodriguez de Queiroz
Graduandas do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia - UFCG
Bolsistas do Programa de Educação Tutorial - PET

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

IX SEMINÁRIO NACIONAL DO HISTEDBR (João Pessoa, Paraíba)


O Seminário Nacional do HISTEDBR (Grupo de Estudos e Pesquisas: História, Sociedade e Educação no Brasil), em sua nona edição, realizado na capital do Estado da Paraíba, João Pessoa, entre os dias 31 de julho e 03 de agosto, teve como principal razão para ser realizado nesta cidade, a comemoração dos vinte anos de existência do HISTEDBR-PB, além de ter se constituído num espaço propício para homenagear o filósofo e pedagogo, Dermeval Saviani, sintetizador da pedagogia histórico-crítica, fundador do HISTEDBR e atual coordenador geral.
Dermeval Saviani agradecendo a homenagem

A referida homenagem foi conduzida pela Profa. Dra. Lourdes Barreto, a qual o denominou de “mestre do Brasil”, ressaltando sua firmeza teórica marcada por propostas políticas. De base marxista, Saviani acredita que a escola não deveria perpetuar um único e mesmo perfil, tendo assim a contradição um espaço reservado. Neste contexto, sua teoria se opõe a desigualdade gerada na escola, afirmando que a instituição escolar deve partir das diferenças entre os sujeitos para formar uma homogeneidade que buscaria, assim, uma sociedade igualitária. Faz-se necessário destacar que durante o evento, Dermeval Saviani, deixou claro que sua pesquisa se caracteriza por ser uma construção coletiva com aqueles interessados em superar os problemas educacionais e solucioná-los.

Abertura do evento no auditório da reitoria, da UFPB

Discutiu-se também no evento a história da UFPB, assim como os avanços das pesquisas na Paraíba a respeito dos estudos sobre a cultura escolar, os professores, os colégios, experiências pelas quais o grupo de pesquisa HISTEDBR ganhou fôlego no estado paraibano e possibilitou o contraste entre o cenário da pesquisa em educação do Brasil no início dos anos 70, ao qual Lourdes Ramalho chama de “terreno árido” e o destaque que hoje, estando como “terreno fértil”, o Brasil apresenta pela quantidade significativa de pesquisas realizadas da área e publicadas não somente no Brasil, mas também em países como a Espanha e Portugal.
Além das mesas redondas com a presença de autoridades na área da História da Educação e das conferências, o evento também oferece a oportunidade de pesquisadores e estudantes apresentarem suas pesquisas nas sessões de comunicação, tendo estas oito diferentes eixos temáticos:

1. Biografias, intelectuais e ideias pedagógicas
2. Políticas públicas e história das instituições educacionais
3. Práticas escolares e processos educativos
4. Mulheres, infância e a educação
5. Movimentos sociais, etnia, direitos humanos e a educação
6. Marxismo e a educação
7. História, trabalho e educação
8. Historiografia e questões teórico-metodológicas da História da Educação.


          A segunda noite do evento foi marcada pelo lançamento de livros, dentre eles o livro: 
"Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar" que tem como organizadores Dermeval Saviani e Newton Duarte.
As PETianas Laís Venâncio e Micaelle Ribeiro aguardando os 
autógrafos no livro citado acima

A PETiana Micaelle Ribeiro e Dermeval Saviani. 

O lançamento de livros contou com a participação de Paulino José Orso, Doutor em história e filosofia da educação pela UNICAMP. Professor adjunto do curso de pedagogia da UNIOESTE. Líder do Grupo de Pesquisa HISTEDOPR.

As PETianas Laís Venâncio e Micaelle Ribeiro com Paulino Orso.


O evento também realizou três mesas redondas que ocorreram no turno da tarde, a última mesa com o tema: História e historiografia das instituições e das políticas educacionais,  teve como palestrantes: Prof. Dr. Wenceslau Gonçalves Neto e Prof. Dr. José Luis Sanfelice, além da tutora do Grupo PET-pedagogia UFCG Melânia Mendonça Rodrigues.

Mesa redonda: História e historiografia das instituições 
e das políticas educacionais


As PETianas Micaelle Ribeiro e Laís Venâncio com 
a tutora do PET-Pedagogia Melânia Rodrigues

Postado por Laís Venâncio de Melo e Micaelle Ribeiro do Nascimento
Graduandas do 3.º período do curso de Licenciatura em  Pedagogia
Bolsistas do PET-Pedagogia